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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A adoção de animais é um ato de amor


Adotar é um ato de amor. E dedicar-se a outro ser vivo, dando-lhe afeto, cuidados e atenção, é parte disso. É uma alegria ver como cães e gatos têm conquistado um lar acolhedor, que os protege dos maus-tratos das ruas.
Regularmente, os Centros de Controle de Zoonoses dos municípios realizam eventos com o objetivo de conseguir uma família para os cachorros e gatos que vivem nesses locais, recolhidos das ruas das cidades. São filhotes, adultos, idosos, de pelagem curta, longa, de cores e portes variados e alguns com deficiências físicas.
Para quem milita pela proteção animal esta é uma iniciativa de grata satisfação, especialmente para mim. Desde que foi aprovada, em 2008, a Lei Feliciano no estado de São Paulo (lei estadual 12.916), que proíbe a matança indiscriminada de cães e gatos saudáveis nos Centros de Controle de Zoonose, Canis Públicos e congêneres, esses animais passaram a ter outra chance de vida.
Um ponto fundamental desta lei foi ter criado um caminho jurídico que possibilitou a instituição de políticas públicas nos municípios, como castração e identificação dos animais, em convênio com o governo do estado. Com a Lei Feliciano, as prefeituras tiveram que investir em locais adequados para recolher e tratar os animais, deixando-os em condições ideais para serem adotados, após serem castrados e identificados.
A lei criou ainda a figura do “cão-comunitário”, que protege e evita o recolhimento daquele animal que vive na rua mas é cuidado pelos moradores locais. Apesar de não ter um tutor fixo, todos zelam e têm amor por ele. Não pode, assim, ser considerado abandonado.
A abrangência da lei e os resultados que ela tem trazido aos municípios paulistas fez com que já fosse adotada em outros 12 estados.
A adoção responsável contribui para a redução do número de animais nas ruas, previne agressões e maus tratos, além de acidentes de trânsito.
Os animais dos CCZs são vacinados, castrados, microchipados, tratados contra pulga e carrapato, além de vermifugados. As regras de adoção podem variar de acordo com o município, mas em geral seguem os mesmos critérios. O interessado em adotar passa por entrevista com funcionários do setor de adoção. Se aprovado, o adotante, que deve ser maior de idade, registra o animal em seu nome. É necessário apresentar CPF, RG e comprovante de residência e pagar taxa municipal. E para o transporte do bichinho não esqueça de levar coleira e guia para cães e caixa de transporte para gatos.
Busque mais informações na prefeitura de sua cidade ou procure se informar sobre as feiras de adoção que são realizadas perto de sua casa. Adotar um animal é conquistar um novo amigo!
Feliciano Filho
Ativista em proteção animal
Fonte: Jornal Dia Dia

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Glucosamina Condroitina para Cães

Os donos de animais de todo o mundo o uso de glucosamina condroitina se os seus cães sofrem de artrite ou a displasia da anca. Sulfato de glucosamina e condroitina é um suplemento que não é utilizado apenas para animais de estimação, mas também para os seres humanos para aliviar os sintomas de osteoartrite. A glucosamina é um aminoácido que ocorre naturalmente, que é usado pelo corpo para fazer glicosaminoglicanos, que são os componentes essenciais da cartilagem.

De condroitina ou sulfato de condroitina, por outro lado, é o glicosaminoglicano sulfatado, o que pode ser encontrado na cartilagem de cães, seres humanos e muitos outros animais. Esta é a razão pela qual, a glucosamina é usualmente combinado com condroitina para ser utilizado como um suplemento para a artrite cão e problemas comuns. Às vezes, os veterinários recomendam a utilização de glucosamina condroitina msm para os mesmos problemas de saúde do cão. MSM significa ‘methylsulfonylmethane’, que é um tipo de composto de enxofre que também podem desempenhar um papel importante no crescimento de cartilagem sinovial.



Suplementos de glucosamina condroitina para Caninos

Benefícios
Como complemento, a glucosamina e condroitina tem estado disponível para animais de estimação por um tempo bastante longo, principalmente para reduzir a dor e rigidez articular associada com artrite ou artrose. A artrite é um problema bastante comum de saúde do cão, cães e enfrentar uma série de transtornos devido a esta condição. A osteoartrite é a condição em que a cartilagem das articulações degenerar gradualmente com a idade. Glucosamina pode retardar este processo de degeneração da cartilagem, fornecendo os blocos de construção para a síntese de uma nova cartilagem. Portanto, pode revelar-se eficaz no tratamento de cães que lidam com o problema da artrite.

A glucosamina pode prevenir mais danos na cartilagem, e facilitar a reparação da cartilagem danificada. Como resultado, pode-se observar uma melhora dos sintomas de artrite em seus cães. O sulfato de condroitina é um componente da cartilagem articular, e pode aumentar a resistência à compressão, melhorar a elasticidade das articulações e proteger as articulações de enzimas que podem provocar a degradação da cartilagem. Como já mencionado, suplemento methylsulfonylmethane (MSM) é também usado para o gerenciamento de cão artrite, junto com glucosamina e condroitina. Isto é porque, msm foi encontrado para possuir propriedades anti-inflamatórias, e que pode proporcionar um tipo de enxofre que é necessário para a geração de cartilagem.

Efeitos colaterais
Os seus efeitos secundários graves são raros e, portanto, é amplamente considerada como um suplemento seguro para o tratamento da osteoartrite. Alguns cães podem experimentar alguns efeitos secundários, tais como, vómitos, diarreia e do gás, o qual pode ser evitada, dando o suplemento juntamente com os alimentos do cão. A redução da dosagem do suplemento também pode ajudar a aliviar tais problemas gastrointestinais secundários. O efeito da glucosamina condroitina sobre a insulina não é muito clara, como alguns estudos têm relatado que aumenta a resistência à insulina, enquanto outros têm demonstrado que isso não acontece.

No entanto, se o seu cão tem diabetes, então é aconselhável falar com um veterinário antes de dar o seu cão deste suplemento. Se o veterinário aprova o uso deste suplemento artrite cão, então não deixe de monitorar os níveis de glicose no sangue de seu cão regularmente. Alguns cães podem desenvolver reações alérgicas depois de tomar este suplemento, especialmente se eles são alérgicos a frutos do mar. Tais reacções alérgicas podem ocorrer devido ao facto de que a glucosamina é basicamente feita a partir de quitina, a substância que é um componente principal do reservatório ou do exoesqueleto mariscos e crustáceos como, caranguejos e camarões.

Dosagem
A dose depende do peso do cão. A prática habitual é dar cerca de 750 mg de glucosamina por cada 50 kg de peso corporal. A dosagem exata de sulfato de condroitina e glucosamina para cães geralmente é mencionado no rótulo do produto. Mas, é melhor para confirmar a dosagem apropriada de glucosamina para cães por consulta de um veterinário. Além de comprimidos e comprimidos, você também pode encontrar líquido glucosamina condroitina para o seu amado animal de estimação. Suplemento líquido é mais conveniente para ser utilizada, uma vez que pode ser facilmente misturado com os alimentos.

Cães idosos com artrite precisar de algumas medidas de cuidados especiais para cães. Glucosamina condroitina é o suplemento que pode ajudá-lo a cuidar de tais cães. No entanto, não deixe de comprar este suplemento apenas de um fabricante de renome. Não pode haver alguns outros suplementos e medicamentos para artrite cães, que podem ajudar a reduzir a inflamação articular e dor associada com esta condição. No entanto, não se esqueça de falar com um veterinário antes de administrar qualquer tipo de medicação e complementar ao seu cão.

Fonte: http://caes.topartigos.com/

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Qual a quantidade de água que cães adultos devem ingerir por dia

Descubra a quantidade diária e os fatores que influenciam em uma maior ingestão de água por parte do cachorro

Por ser tão essencial para a vida, a água é um item básico para a saúde o seu animal. Mesmo assim, muitos donos de cachorros não sabem a quantidade certa de água que seu cão deve ingerir por dia para manter-se saudável.

Monitorar a ingestão de água auxilia não só a manter o seu cão hidratado, como também previne em casos de doenças.


Qual a quantidade correta de ingestão de água em um cão adulto?


Em média, um cão deve beber de 15 à 30 ml de água para cada 0,5 kg de peso corporal por dia. Se um filhote pesa 9 kg, ele precisaria de uma média de 300 ml à 600 ml por dia para se manter hidratado.

Fonte: Samantha Kelly, Jornalista do Portal do Dog

Por que castrar seu animal é um ato de amor


No Brasil, ainda é bastante comum as pessoas sentirem pena de castrar seus animais, ou acharem que deixá-los procriar é algo fundamental para o bem-estar deles. Ambos raciocínios são equivocados. Castrar animais domésticos não é somente bom para eles, mas também é fundamental para mudarmos a triste realidade de cerca de 30 milhões de animais abandonados no Brasil, que sofrem de desnutrição e doenças não tratadas nas ruas do nosso país.
Cães e gatos castrados vivem mais
Uma pesquisa realizada pelo Hospital Veterinário de Banfield, nos EUA, mostra que cães machos que são castrados vivem em média 18% a mais do que os não castrados e fêmeas castradas vivem 23% a mais. Esses dados são principalmente justificados pelo fato de que animais não castrados têm mais propensão para fugir, assim estando mais expostos a brigas com outros animais e a serem vítimas de atropelamentos. Cães e gatos castrados também têm menor risco de desenvolver alguns tipos de câncer, como de mama, útero, ovário e testículo, e as fêmeas ficam protegidas contra piometra e gravidez psicológica.
Achar que seu animal quer fazer sexo é um antropomorfismo
O desejo sexual em cães e gatos não acontece da mesma forma que em seres humanos. A libido em cães e gatos não é rotineira, mas sim somente induzida por hormônios e odor de fêmeas no cio. Ou seja, seu cão ou seu gato não deseja fazer sexo como você. Animais castrados não reagem aos estímulos hormonais e odoríferos, e por isso não ‘sofrerão’ ao serem privados de procriar.
Além disso, a castração em animais jovens, ou seja, antes de atingirem a maturidade sexual, elimina completamente a reposta a estímulos reprodutivos. Comportamentos indesejados, como agressividade, marcação por urina em machos, fugas frequentes, latidos excessivos e monta em outros animais, não são desenvolvidos. Em animais que já atingiram a puberdade, esses comportamentos também são reduzidos de forma significativa com a castração, e os animais também obtêm os benefícios para sua saúde e bem-estar.
Se você ama o seu animal de estimação, estenda seu amor aos outros animais
Por mais cuidadoso que você seja com seu animal, você dificilmente será totalmente capaz de prevenir que ele fuja e procrie com outro animal, ou garantir que todos os filhotes dele sejam doados a pessoas que não irão abandoná-los ou reproduzi-los de forma irresponsável.
A grande maioria dos cerca de 30 milhões de cães e gatos que vivem nas ruas já teve um lar. Nas ruas, eles são expostos a doenças, desnutrição, maus-tratos, acidentes e brigas. Ou seja: sofrem diariamente. Ademais, essa situação permite que os animais se reproduzam indiscriminadamente e aumenta ainda mais o número de animais nas ruas. As estimativas são alarmantes: apenas uma cadela não castrada e seus filhotes podem geram cerca de 67 mil outros animais em um período de seis anos. Em sete anos, uma gata não castrada e seus filhotes podem gerar cerca de 370 mil filhotes.
Para tentar conter essa situação, milhares de organizações governamentais em todo o Brasil trabalham incansavelmente em mutirões de castração com o intuito de poupar animais de uma vida de sofrimento nas ruas. Nós, do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA), acabamos de voltar de uma expedição no Amazonas que teve o intuito de construir um paradigma mais sustentável para centenas de animais abandonados na cidade de Tefé.
Nós, e todas as outras organizações de proteção animal que realizam esse tipo de trabalho no Brasil, gostaríamos de construir um Brasil onde a existência de animais abandonados seja uma coisa do passado, e você pode nos ajudar. Além de castrar seu pet, assim garantindo benefícios inquestionáveis para o bem-estar e a saúde dele, você pode ir além. Estenda o seu amor a outros animais ao passar essa mensagem adiante. E, se você puder, identifique uma organização de confiança e seja um colaborador dessa causa. Castrar seu pet e outros animais é um ator de amor. Com toda certeza, os animais agradecem!
Fonte: Brasil Post

sábado, 14 de fevereiro de 2015

O que é a leishmaniose canina?


que é a leishmaniose canina?
A Leishmaniose canina é uma doença endémica no Sul da Europa, Norte de África, Médio Oriente, China e América do Sul, que também afeta o Homem. É causada um parasita denominado Leishmania infantum que se localiza, sobretudo, na medula óssea, nos gânglios linfáticos, no baço, no fígado e na pele. O cão é o principal hospedeiro e hospedeiro reservatório e em Portugal, estima-se que 110 mil cães estejam infetados embora muitos não manifestem a doença. Outros animais como os gatos, as raposas e os roedores podem, igualmente, ser afetados. 
 
Como é que o meu cão se infecta com Leishmania? 
O parasita é transmitido aos cães e ao Homem, pela picada de insetos flebótomos fêmeas das espécies Phlebotomus perniciosus e P. ariasi. Estes pequenos insetos de cor amarela clara vivem nos refúgios de animais, habitações, caixotes de lixo, jardins, matas, etc. e alimentam-se, preferencialmente, ao final do dia.
Em regiões endémicas, a principal via de transmissão é através do inseto, embora, a transfusão sanguínea, o contacto direto, a transmissão venérea e a transmissão mãe-filho também possam estar implicadas. Os cães que vivem sempre no exterior ou na maior parte do tempo fora de casa, os cães de raças exóticas, os cães de pelo curto e os animais com idade igual ou superior a 2 anos correm maior risco de ser infetados.
 
Quais os sinais clínicos mais frequentes?
O período de incubação varia de 1 mês a 2 ou mais anos e os sinais clínicos mais frequentes são: aumento dos gânglios linfáticos, crescimento exagerado das unhas, perda de pelo, úlceras e descamação da pele, emagrecimento, atrofia muscular, sangramento nasal, anemia, alterações dos rins, fígado e articulações, entre outros. No entanto, a Leishmaniose canina apresenta diferentes sinais clínicos e diversos graus de gravidade, podendo estar associada a outras doenças concomitantes.
 
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é essencialmente clínico e confirmado por análises laboratoriais. Os exames laboratoriais parasitológicos destinam-se à pesquisa do parasita e/ou de anticorpos e simultaneamente devem ser efetuadas análises de sangue e de urina para avaliar o estado geral do animal. A interpretação dos resultados laboratoriais deve ser sempre feita em conjunto com o quadro clínico. 
 
Tenho um cão doente com leishmaniose, que cuidados devo ter? 
Deve cumprir rigorosamente o tratamento recomendado pelo Médico Veterinário e é extremamente importante continuar a prevenir as picadas do inseto flebótomo utilizando inseticidas com efeito repelente sob a forma de coleiras,  de pulverização ou de spot-on. 
A leishmaniose canina é uma doença de carácter crónico e o tratamento nem sempre é eficaz, havendo a necessidade de controlos regulares.
 
Tenho um cão positivo nas análises mas sem sintomas, que cuidados devo ter?
Um resultado laboratorial positivo num animal sem sintomas pode significar, apenas, um contacto anterior com o parasita, e o animal pode nunca vir a manifestar a doença. No entanto, o cão é portador e se o parasita se encontrar na pele, poderá ser transmitido ao inseto. Uma vez mais deverá prevenir a picada do inseto flebótomo utilizando inseticidas com efeito repelente, tal como acima referido, e fazer controlos laboratoriais regulares para monitorizar a evolução.
 
Como posso prevenir a infeção por Leishmania e/ou a leishmaniose no meu cão?
Para além da manutenção de um bom estado de saúde do seu cão, pode prevenir esta doença, aplicando, regularmente, no seu animal, inseticidas com efeito repelente sob a forma de coleiras,  de pulverização ou de spot-on,  de modo a impedir a picada do flebótomo. Deve também fazer, anualmente, o despiste da infeção de modo a detetar precocemente o parasita, sobretudo se o seu cão vive numa área endémica. 
Em Portugal, existe já uma vacina contra a leishmaniose canina e poderá aconselhar-se com o seu Médico Veterinário. A prevenção é fundamental para reduzir o número de casos de leishmaniose nos animais e para evitar o risco para os humanos.
 
Posso apanhar leishmaniose ao contactar com o meu cão?
O parasita é fundamentalmente transmitido pela picada do inseto flebótomo. O risco de contrair leishmaniose é pequeno nos humanos imunocompetentes. No Homem, quando o tratamento é feito corretamente, a percentagem de cura é acima dos 95%. A leishmaniose humana ocorre, principalmente, nas populações mais pobres em áreas rurais e suburbanas ou em indivíduos imunodeficientes (VIH/SIDA, por exemplo). 

Fonte: http://hospital.fmv.utl.pt/ 
Autora: Isabel Pereira da Fonseca, Profª Associada Agregada  do Departamento de Sanidade Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Por que os gatos ronronam?

Quem gosta de gatos está mais do que acostumado a escutar um som estranho, o ronronar do bichano, e muitas pessoas não sabem que ruído é este ou por que ele ocorre. Será que ele está doente ou precisando de alguma coisa? Será que está feliz? Segundo o biólogo Guilherme Domenichelli, do Zoológico de São Paulo, o ronronar é um processo normal do corpo dos felinos, usado para expressar sentimentos.
Com um propósito semelhante ao do ronrono, o miado também é uma forma do gato indicar sofrimento, fome ou saudação. É comum os gatos domésticos miarem mais do que os selvagens, pois esta é a principal forma de eles chamarem a atenção dos donos.
Segundo ele, o ronronar está diretamente ligado ao osso que os felinos têm na garganta, conhecido como hióide (semelhante ao existente na parte anterior do pescoço humano).
Assim como o miado, o ronronar é uma forma que os felinos usam para expressar seus sentimentos. "Os grandes felinos, como tigres, leões, leopardos e onças-pintadas, conseguem rugir em vez de ronronar ou miar, como fazem as espécies menores", informa.
"O ronronar acontece quando o animal puxa o ar para dentro, diferente do rugido, que é o momento em que o ar é expulso do corpo com bastante força", explicou.
Geralmente o gato ronrona quando expressa sensações de tranqüilidade, prazer e safisfação. Porém, também pode emitir o som, pela vibração das cordas vocais, quando está com raiva, dor ou fome.
Miado
Além de ter 100 tipos de vocalizações distintas, incluindo algumas que se assemelham com a linguagem humana, o miado emitido pelos machos é muito mais forte e grave do que o das fêmeas.
Fonte: Terra.com.br

domingo, 1 de fevereiro de 2015

10 dicas para lidar com a ansiedade de separação dos cães

Alguns cachorros se desesperam ou se deprimem ao ficarem sozinhos, mas os estímulos certos ajudam seu animal a ficar calmo e se divertir na sua ausência. 

É muito comum cães demonstrarem irritabilidade quando são submetidos a situações em que ficam afastados dos donos. Porém, este problema, nomeado por especialistas de ansiedade de separação, pode ser solucionado se o dono souber como manejar os sentimentos de seu companheiro oferecendo estímulos positivos. 



O porquê do sofrimento com a ausência do dono

Os cachorros estão geneticamente condicionados à crença de que estar em grupo aumenta a chance de sobrevivência, pois seus antepassados tinham melhores chances de se alimentar e defender quando atuavam em conjunto. Esta necessidade herdada permaneceu nos cães domesticados, que veem seu dono como líder da matilha e, por isso, sofrem com a sua ausência.

Manifestações comportamentais de desespero e depressão

As manifestações comportamentais do cão que sofre com ansiedade de separação geralmente são facilmente identificáveis. Cães que, ao perceberem que seu dono irá se ausentarlatem ou choram ininterruptamente, tentam destruir portas com arranhões, mordidas e pancadas, babam ou se lambem demonstrando fragilidade ou se automutilam de alguma forma, demonstram através destes sinais de estresse que sofrem com este problema.

Há, porém, animais que demonstram sofrimento de maneira mais sutil, com um comportamento depressivo, não se hidratando ou alimentando e ignorando quaisquer estímulos na ausência do dono.

É importante estar atento ao comportamento do animal, pois mesmo quando estes não chamam a atenção o sofrimento físico e psicológico decorrente da ansiedade de separação pode aumentar o risco de o animal desenvolver problemas de saúde diversos.



Como lidar com a ansiedade de separação

  1. 1) Proporcione independência na rotina para segurança emocional: Cães precisam se acostumar no dia a dia a terem atividades sozinhos, sem o dono, tanto para que ele desenvolva suas capacidades exploratórias e dê liberdade para o dono ver um filme no sofá de casa, receber amigos ou namorar, quanto para que o animal se sinta confiante em uma eventual falta de humanos na casa.

  2. 2) Use o comando “fica!”: O cão deve ser acostumado a ausências temporárias por meio do comando “fica!”, pois o animal ao ficar parado, ver o dono sair do campo visual e retornar, percebe que não é necessário demonstrar insatisfação quando ele voltar.

  3. 3) Diga não às longas despedidas: Dar carinho extra e pedir desculpas ao cão antes de sair só servirá para deixá-lo mais ansioso e propenso ao sofrimento. Na hora de sair vá embora sem cerimônia.

  4. 4) Associe a saída a uma recompensa: Dê um brinquedo que seu cão goste muito antes de sair e retire da posse dele assim que chegar. O acesso ao brinquedo deve ser exclusivo para momentos de ausência, para que o cão atribua a sua saída a esta diversão e se sinta bem.

  5. 5) Dê liberdade de circulação ao cão: Permita que o animal tenha livre acesso à casa durante sua ausência para que ele possa se sentir mais calmo e seguro nos espaços de convivência comum com seu dono.

  6. 6) Deixe objetos com seu cheiro: Se precisar isolar o cachorro em um cômodo, deixe com ele objetos com seu odor para que ele associe à sua presença e se sinta calmo.
  7. Evite contextos traumatizantes: evite que durante sua ausência seu animal seja submetido a qualquer tipo de susto, como barulhos e queda de objetos.

  8. 7) Ocupe seu cão: proporcione atividades para ocupar o cão física e mentalmente. Esconda petiscos pela casa para ele procurar ou prenda-os em uma garrafa pet com pequenos furos para ele gastar tempo tentando comer.

  9. 8) Não chegue fazendo festa: Não dê atenção ao cão imediatamente após a chegada. Mantenha-se calmo e relaxado, tire os sapatos, vá ao banheiro, tome um banho e só depois dê o carinho e atenção a devida ao seu companheiro. Além de ensiná-lo a respeitar seu espaço, ele vai entender que a sua saída não foi um grande drama.

  10. 9) Considere a possibilidade de ter outro cão: Ter um companheiro, de preferência do sexo oposto, além de ser mais um motivo de felicidade para você, pode ajudar seu cão a passar o tempo com menos ansiedade durante sua ausência. Ambos vão se divertir bastante juntos!

Fonte: Petmag.com.br