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domingo, 29 de março de 2015

Leishmaniose tem tratamento, mas medicamento é proibido no Brasil

Enquanto na Europa os cães infectados são cuidados com um remédio específico, por aqui, os donos de animais de estimação são proibidos de importar o produto, e acabam com o bichinho sacrificado


Apesar de o tratamento para a leishmaniose visceral canina ser permitido na Europa e em vários outros país do mundo, no Brasil, a discussão é antiga, e provoca polêmicas. Segundo a liminar Nº 677, expedida em outubro de 2013, pelo Supremo Tribunal Federal, os proprietários de cães infectados pela doença têm o direito de tratá-los. No entanto, uma portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), diz que o procedimento não pode ser feito com medicamento humano, nem com produto importado. Essas são as únicas formas de cuidar do animal doente.  “Esses medicamentos não estão disponíveis no país. E não podem ser importados por não serem registrados no MAPA. Portanto, a portaria é totalmente contraditória”, explica o advogado Arildo Carneiro Junior, da ACJ dvocacia e Consultoria Jurídica.

Diante de tantas controvérsias, em janeiro de 2013, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou a vigência da portaria do MAPA, em resposta a uma ação movida pela ONG Abrigo dos Bichos, do Mato Grosso do Sul. “Com esse entendimento do tribunal, o tratamento pode ser feito através de autorização judicial, já que há precedentes”, explica o advogado. Segundo ele, a maior conquista, no entanto, é que os animais contaminados não podem mais ser recolhidos e sacrificados pelos centros de controle de zoonoses das cidades. “Desde que o proprietário tenha interesse em tratar o animal, ele tem o direito de buscar todos os recursos para fazê-lo”.

O que muitos desconhecem é que os verdadeiros vilões da doença, que afeta tanto humanos quanto animais, não são os cães, mas sim, o mosquito-palha. De difícil combate, ele se reproduz em locais onde existe abundância de material orgânico, como folhas, frutos, fezes de animais, entulhos e lixo. Além disso, ele é hemofágico, e se alimenta do sangue de humanos e animais, incluindo galinha, porco e cavalo. A doença também é transmitida de humano para humano. Para isto, basta que o mosquito infecte alguém e, em seguida, pique outra pessoa.


Proibido no Brasil, o medicamento Glucantime, produzido na França, traz impresso em seu verso a informação de que é destinado ao tratamento de leishmaniose canina
No Brasil, a grande discussão, no entanto, gira em torno do sacrífico dos cães infectados e não exatamente do combate efetivo ao vetor. “Os cães são o reservatório para que a infecção se perpetue e, mesmo após o tratamento, continuam sendo fonte de transmissão”, diz o médico epidemiologista Unaí Tupinambás. Em contrapartida, a eutanásia é contestada por especialistas que garantem que a matança de cães não diminui o índice de contágio da leishmaniose. E afirmam que, dos 88 países do mundo onde a doença é endêmica, o Brasil é o único que utiliza a morte dos cães como instrumento de saúde pública.
“A leishmaniose visceral tem controle, tem tratamento eficaz e, portanto, não é necessário fazer a eutanásia do animal, exceto em casos específicos”, explica o veterinário Leonardo Maciel, da clínica Animal Center. Precursor do tratamento da leishmaniose visceral canina em Belo Horizonte, há 20 anos o médico estuda a enfermidade e garante que a campanha feita pelo poder público incentivando o sacrifício dos cães contaminados, como forma de controlar a endemia, surtiu efeito contrário. “O tiro saiu pela culatra. A campanha foi totalmente ineficaz e provocou pânico na população. Hoje, nossa cidade é uma das que mais sofrem com a doença no Brasil. Isso porque inúmeros animais foram abandonados nas ruas, sendo contaminados e se tornando transmissores, e, ao mesmo tempo, se reproduzindo”.
Como o vetor da doença permanece presente nos ambientes não dedetizados, os novos cães adquiridos para suprir a falta dos que foram perdidos acabam sendo contaminados, e, consequentemente sacrificados ou abandonados. “Definitivamente, o problema da leishmaniose não é o cão, e sim o mosquito”, afirma Maciel.
A empresária Márcia Resende Carvalho enfrentou as autoridades para tratar um animal, que viveu mais tempo que o previsto
Enquanto a importação de medicamentos veterinários como o Glucantime – indicado para o tratamento da leishmaniose canina – não é liberada, os proprietários seguem fazendo de tudo para salvar seus animais de estimação.  “A doença é um tabu que precisa ser quebrado. Se é para combater algo, vamos combater sua origem, que é o mosquito-palha”, diz a empresária Márcia Resende Carvalho. Em 2003, a empresária comprou uma briga com o poder público para poder tratar o poodle Nicolau. “Lutei muito para que ele não fosse sacrificado, e consegui. Ele viveu bem por muitos anos até falecer por outros motivos. Temos o direito de tratar nossos animais”.
Fique por dentro
  • Leishmaniose – também conhecida como calazar, a contaminação em seres humanos e animais ocorre através da picada da fêmea do mosquito Lutzomyialongipalpis, mais conhecido como mosquito-palha ou birigui
  • Sintomas no ser humano – febre prolongada, perda de peso, falta de apetite e aumento do fígado e baço. Se não tratada a tempo, a leishmaniose visceral tem alto índice de mortalidade em pacientes imunodeficientes portadores de doenças crônicas
  • Sintomas no cão – lesões de pele, perda de peso, descamações, crescimento exagerado das unhas e dificuldade de locomoção. No estágio avançado, o mal atinge fígado, baço e rins, levando o animal ao óbito
Prevenção
  • Fazer a retirada de qualquer tipo de material orgânico como folhas, fezes de animais, entulhos e lixo, onde o mosquito possa se reproduzir. A borrifação química é fundamental em áreas endêmicas
  • Uso de repelentes, coleira própria contra a leishmaniose, vacina específica, higienização do animal e      do ambiente
  • A vacina Leishmune, aliada a outros métodos preventivos, reduz a chance de contaminação do animal e      enfraquece o protozoário em cães já contaminados, diminuindo a chance de transmissão
Tratamento
O custo médio do tratamento é de R$ 1 mil, variando de acordo com o peso do animal. Inclui sessões de quimioterapia, feita por meio de medicação venal aplicada através de soro, e medicação oral. Exige o comprometimento do proprietário em seguir as orientações veterinárias à risca, com realização de checape periódico e manutenção de alimentação específica com baixo teor de proteína.
Fonte: http://brigadaplanetaria.com.br/leishmaniose-tem-tratamento-mas-medicamento-e-proibido-no-brasil/

sábado, 28 de março de 2015

Verduras e legumes permitidos para cães

Descubra quais verduras e legumes podem ou não ser oferecidos ao seu cachorro

Pode parecer um pouco estranho um cão se alimentar com verduras e legumes. Ao contrário do que muitos pensam, as verduras e os legumes, assim como as frutas, podem ser bastante benéficas para um cão. Atualmente, alguns tutores de cães não são tão adeptos à alimentação contendo verduras e legumes, devido ao alto custo financeiro. Não é obrigatoriamente necessário o cão se alimentar com verduras, já que o animal é naturalmente carnívoro, porém é indicado o uso das verduras, pois é excelente para completar as exigências nutricionais do pet.

Muitos proprietários utilizam da dieta natural, abolindo rações industrializadas do cardápio dos pets, pois afirmam que elas podem ser cancerígenas para os animais. O correto é que as dietas contendo legumes e verduras sejam feitas pelo  profissional médico veterinário. Existem tutores que fazem a dieta do cão por conta própria, fazendo com que, em muitas vezes, a alimentação não supra as exigências nutricionais do animal.

As verduras e os legumes oferecidos para os cães podem ser bastante úteis em casos de doenças. Muitos médicos veterinários elegeram a dieta natural como medida de tratamento de algumas enfermidades nos cães. Como dito anteriormente, é necessário que a dieta seja formulada por um médico veterinário, pois certas verduras podem ser prejudiciais em alguns tipos de moléstias.

Antes de começarmos a citar as verduras e os legumes indicados, vale ressaltar que elas devem ser cozidas e trituradas antes de serem oferecidas ao pet, a fim de promover uma maior digestibilidade pelo animal.

O gosto alimentar dos cães, assim como o nosso, é diversificado. Existem animais que preferem um tipo de legume do que outro, e isso se estende às verduras também. É importante que se faça o experimento do paladar do pet, para quando for levá-lo ao médico veterinário, já saiba explicar a preferência do seu cão. É através da informação do tutor, que o profissional irá passar uma dieta conivente às exigências nutricionais do cão, respeitando, é claro, as predileções do pet.

Antes de ser elaborada a dieta, é aconselhado que o médico veterinário faça exames, a fim de saber o grau de sanidade que o animal apresenta. É a partir daí, que vai começar a formulação da dieta, sendo ela especial e personalizada para o cão avaliado. Consulte e tenha sempre o apoio de um médico veterinário.



As verduras e legumes a seguir podem ser oferecidas para o animal, lembrando sempre que um médico veterinário deverá ser consultado antes.

Cenoura: A Cenoura é um legume de ótima escolha para alimentar o pet. Ela tem uma grande aceitabilidade pelos cães, sendo uma das mais escolhidas a ser fornecida. Ela é uma fonte rica em vitamina A, que é super importante para os cachorros. A cenoura também contém vitaminas C, K e potássio. É indicado a cenoura seja cozida sem sal e, se possível, fornecida sem a casca.

Brócolis:  O brócolis é também uma boa escolha para o cardápio do pet. Ele tem boas propriedades nutricionais, tais como: Cálcio, Potássio, Zinco, Ferro, Sódio. Também é encontrado nele diversas vitaminas, como: C, A, B1, B2 e B6. Ele deve ser cozido e misturado à comida fornecida ao animal. Existem cães que aprovam seu consumo sem mistura com outras verduras, porém é necessário conhecer o gosto do seu pet.

Alface: O alface é utilizado principalmente como complemento, devido ao fato de que alguns cães não aprovam ingerir esta hortaliça de forma individual. Ele contém principalmente as vitaminas A e C, contendo também os sais minerais que os animais necessitam, tais como: Fósforo, cálcio e Ferro.  O alface deve ser fornecido misturado com outras verduras e legumes.

Couve: A couve é usada muitas vezes na dieta do animal de estimação. É rica em vitamina A, C e K, contendo ainda algumas vitaminas do complexo B. É bastante rica em fósforo, ferro e cálcio, tendo um papel importantíssimo na manutenção dos dentes e ossos dos animais. Ela deve ser cozida e cortada em tiras, consequentemente misturada na alimentação.

Beterraba: A beterraba é uma boa fonte de nutrientes para os nossos pets, porém animais que têm diabetes não são indicados a consumi-la, devido ao grande teor de açúcar. A beterraba é rica em vitamina A, C e complexo B, sendo muito boa para a manutenção do sistema imunológico e visão do animal, entre vários benefícios. A beterraba deve ser cozida, retirada a casca e fornecida ao animal.

Vagem: A vagem é rica em vitamina C. Ela é indicada também para reduzir o colesterol, como também, em alguns casos, indicado para os cães diabéticos. O modo de preparo é bastante simples, o indicado é apenas cozinhar e fornecer ao cão. Muitos tutores fornecem como petisco, e afirmam que tem uma boa aceitabilidade.

Batata: A batata é uma excelente escolha para quem deseja que o pet tenha uma boa aceitabilidade para a nova dieta. A batata é uma ótima fonte de vitamina do complexo B e C. Além disso, a batata pode fornecer ao animal Ferro, Cálcio e Potássio, colaborando com a manutenção do sistema imunológico, dos músculos, dos ossos e dentes. A batata deve ser servida cozida e sem temperos. É indicado também, que ela seja amassada, fazendo uma espécie de purê.

Abóbora: A Abobora, ou também chamada de jerimum, pode ser uma grande escolha para o seu companheiro. Pode ser encontrado nela vários nutrientes essenciais para seu pet, como: proteínas, carboidratos, potássio, cálcio, sódio, ferro, magnésio, e fósforo. A abóbora também é rica em vitaminas A, C e E. Ela deve ser cozida e fornecida sem a casca para o animal.

Salsinha: A salsinha é um tempero muito utilizado na culinária brasileira, sendo também bem aceita pelos animais de estimação. É rica em vitamina A, vitaminas B1 e B2, vitamina C e vitamina D. Um ponto positivo da administração da salsinha, é que ela contém poucas calorias. Pode ser fornecida ao animal tanto cozida quanto ao natural.

Ervilha: (sem ser em conserva): É muito importante a atenção na hora da compra da ervilha, pois não é recomendado no modo enlatado/conserva. A ervilha é uma ótima fonte de vitaminas A, C, B1, B2, B3 e B6. Além disso, ela dispõe de nutrientes, tais como: Potássio, Ferro, Cálcio e Fósforo. Primeiramente, deve-se debulhar a vagem de onde a ervilha vem, em seguida cozinhando a mesma. Não é indicado que o fornecimento seja feito com a vagem, somente a administração da ervilha propriamente dita.

Chuchu: O chuchu é uma ótima fonte de fibras, além de ter uma excelente digestibilidade. É indicado para cães que estão fazendo dieta para emagrecimento. É rica em vitamina A e vitamina C, tendo também uma grande valor por disponibilizar nutrientes como o Cálcio, Fósforo e Ferro. Além disso, o chuchu pode ser fornecido ainda no estágio de broto, sendo uma boa fonte de vitaminas B e C. É indicado que seja cozido, consequentemente, fornecido ao animal sem a casca.

Tomate: O tomate é classificado como um fruto, porém no dia a dia é infiltrado na culinária como um legume. Por ter um gosto adocicado e com bastante líquido, o tomate é uma excelente opção para fornecer ao cão. É rico em vitaminas A, B e C. O tomate também tem um grande valor nutricional, pois contém Potássio, Cálcio e Ácido Fólico. O tomate pode ser fornecido com sua casca, porém é indicado retirar as sementes. Alguns tutores preferem fornecer depois de cozido, porém não tem contra indicação do fornecimento de modo natural.

Inhame: O Inhame é uma raiz que cada vez mais entra no cardápio dos pets. O Inhame é de grande importância nutricional, pois tem baixo teor de gordura e alta concentração de fibras. Além disso, o Inhame fornece ao animal as vitaminas A e C, como também as do complexo B. Um ponto bastante importante no consumo, é que o Inhame contém uma substância chamada Diosgenina, que tem a propriedade de se converter em hormônio, sendo assim, uma das melhores opções de fornecer ao animal. Na hora do preparo, deve-se retirar a casca e cozinhá-lo até o amolecimento do mesmo. Pode fornecer em rodelas ou em forma amassada, como o purê.

Palmito: Ao contrário do que muitos pensam, o palmito pode ser uma boa escolha para botar no cardápio do seu pet. O palmito é um alimento rico em potássio, cálcio e ferro. Ele é muito importante para a manutenção dos ossos e tecidos do corpo. O palmito deve ser preparado de uma forma diferente, comparado aos outros preparos. É indicado que antes dele ser fornecido ao pet, ele seja fervido por em média 15 a 20 minutos, assim diminuindo a alta concentração de sódio.

Espinafre: O espinafre é indicado para qualquer tipo de cão, independentemente da idade, raça ou sexo. O espinafre é uma ótima fonte de vitamina A e vitaminas do complexo B. Tem uma boa palatabilidade pelos cães, sendo uma ótima escolha para o fornecimento. Além dessas vitaminas, o espinafre também é rico em: Fósforo, Cálcio, Sódio, Potássio, Magnésio e Ferro. É aconselhável que o espinafre seja cozido e depois misturado junto com outros legumes e verduras.

Por: George Augusto von Schmalz Portella de Macedo, Portal do dog

quarta-feira, 18 de março de 2015

Como incentivar seu cão

Todos os seres vivos, agem quando motivados , quando temos uma meta a atingir algo sempre trabalhamos melhor para consegui-lo. Os cães também são assim, se você descobrir algo que seu cão goste muito e usar isso como recompensa no adestramento, você com certezairá ver como ele terá mais vontade de aprender e executar comandos.

Os métodos mais comuns de incentivar cães são com comida, brinquedos e carinho. Não são todos os cães que trabalham só por carinho, portanto não obrigue seu cão a receber algo que não tenha tanto valor a ele. Uma coisa que o adestrador Tomás Szpigel escreveu é que o cão só obedece até o ponto que o incentivo do outro lado vale mais a pena. Portanto, procure ao ,máximo descobrir o que o seu cão mais gosta para que o adestramento seja algo divertido para ambos os lados.

DICAS:

Para quem tem um cão que obecede por petiscos:

  • Procure váriar os petiscos.
  • Corte os petiscos em tamanhos pequenos para que o cão não percar o interesse na recompensa e nem fique muito tempo mastigando a recompensa.
  • Petiscos moles, tipo doguitos são ótimos p/ o adestramento, pois são fáceis de mastigar, não soltam migalhas como os biscoitos caninos evitando que o cão pare de fazer o que estiver fazendo para lamber as migalhas.
  • Quanto mais difícil for o adestramento melhor deve ser a recompensa.
  • Mostre que todas as boas coisas vem de você.
Para quem tem um cão que obedece por brinquedos:
  • Descubra qual o brinquedo favorito de seu cão.
  • Comece a limitar o acesso do brinquedo ao cão. Se o cão adorar uma determinada bolinha e ele poder brincar com ela sempre, logo a bolinha irá perder a graça. Os cães valorizam mais o que conseguem com mais dificuldade.
  • Mostre que todas as boas coisas vem de você.
  • Algumas vezes ignore o cão e comece a brincar com o brinquedo você mesmo, isso ajuda a SUPER valorizar o brinquedo.

Para quem tem um cão que obede por carinho as dicas são praticamente as mesmas. A possibilidade de ter um cão que obedece SÓ por carinho são pouquíssimas, mas se quiser valorizar um pouco mais isso para o cão, tente não fazer carinho nele todas as vezes que ele pede.

Fonte: Carol Raquel,adestramentopositivo.blogspot.com.br

terça-feira, 3 de março de 2015

Intolerância a certos alimentos em cães

Os produtos mais comuns que podem causar alergia alimentar em cães, são: Carne, leite, trigo, verduras e frutas.


É muito comum ouvirmos falar em tutores que tiveram problemas na hora da alimentação dos seus pets. Muitas vezes por falta de informações do criador, cães ingerem alimentos que têm um efeito maléfico para os mesmos, levando-os, muitas vezes, a óbito. É bastante comum vermos, principalmente em épocas festivas, tutores fornecendo aos seus animais alimentos totalmente impróprios para cães, sendo que, muitas vezes, afirmam alimentar os pets com aquelas comidas por anos, sem nunca ter dado nenhuma reação.


O principal efeito maléfico que acontece na hora da alimentação errônea é a alergia alimentar, também conhecida como hipersensibilidade alimentar. É importante que seja ressaltado, que existem alimentos que não dão reação em um animal e que podem dar em outro. Existem casos, que até mesmo a ração comercial causa reação alérgica em alguns cães. Ao contrário do que muitos pensam, a alergia alimentar é extremamente perigosa podendo ser mesmo fatal.

Os produtos mais comuns que podem causar alergia alimentar em cães, são: Carne, leite, trigo, verduras e frutas. O processo alérgico varia de indivíduo para indivíduo, existindo cães que não apresentam hipersensibilidade alimentar com esses componentes. No organismo do cão, assim como no nosso, existe um sistema imunológico que atua em defesa do corpo contra antígenos (agentes ofensivos). Em alguns organismos, ocorre essa resposta imune em substâncias que, geralmente,  são totalmente inofensivas, como, por exemplo, um alimento, acarretando assim a alergia.

Os principais sintomas que os animais que apresentam à hipersensibilidade alimentar, são: A pele apresenta um aspecto eritematoso (pele avermelhada); coceira intensa; pálpebras edemaciadas; urticária na pele (elevações na pele); vômito; diarréia; náuseas e até a morte.

diagnóstico é feito somente por um médico veterinário, onde o mesmo irá fazer a anamnese do animal, em seguida avaliar os sinais clínicos que o animal apresenta.

tratamento para a hipersensibilidade alimentar (alergia) consiste em uma terapia medicamentosa escolhida pelo médico veterinário de sua confiança. É de suma importância observar que, se depois da alimentação o animal apresentar uma sintomatologia indicativa de alergia,  o mesmo seja encaminhado imediatamente a uma clínica veterinária para início do tratamento. Não se deve, por hipótese alguma, administrar um medicamento sem a consulta de um profissional, pois o remédio pode desencadear uma alergia medicamentosa e agravar ainda mais o quadro do animal.

prevenção da alergia alimentar consiste na escolha correta da alimentação do seu animal de estimação. Jamais administre um alimento em grande quantidade antes de saber se o mesmo causa ou não hipersensibilidade alimentar no animal. É sempre indicado que a dieta alimentar do seu animal seja feita por um médico veterinário, principalmente se ela for comida caseira, pois além de saber os alimentos certos a fornecer, ainda existe a preocupação do equilíbrio nutricional adequado. Em casos de tutores que são adeptos do uso das rações industrializadas, é indicada também a escolha de uma ração que o animal possa manter o equilíbrio nutricional e que tenha um bom paladar. Tenha sempre o apoio de um Médico Veterinário.

Por: George Augusto von Schmalz Portella de Macedo, Portal do Dog