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domingo, 31 de agosto de 2014

Alimentos tóxicos para cães

 

O que posso dar para o meu cachorro comer?” – Muitos já se fizeram essa pergunta. Parece ser fácil de responder, mas na verdade não é tão fácil assim. Os cães se alimentam de forma diferente e seu organismo funciona diferente dos seres humanos. Não é porque podemos comer algo que não nos faz mal que um cão também pode. Então é bom a gente aprender o que pode fazer mal antes de oferecer para o cão.


As comidas a seguir mostraram-se ser TÓXICAS para os cães. A quantidade suficiente pra fazer mal ao cão vai depender normalmente do tamanho do cão e de quanto ele ingeriu. Como fica difícil prever se seu cão é resistente ou não, a dica é: não dê esses alimentos ao seu cachorro.

Chocolate

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Já falamos disso por aqui. Chocolate contém uma substância altamente tóxica para os cães, a Teobromina. Quanto mais escuro um chocolate é, mais Teobromina contém. Os sintomas de envenenamento aparecem quando o cão comeu acima de 45mg por peso; os cães podem falecer caso ingiram mais de 52mg por quilo. Uma vez que seu cão comeu o chocolate, não tem nenhum método ou antidoto que reverta a overdose de Teobromina.

Café, chá, mate e refrigerantes de cola

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A cafeína em alta quantidade é tóxica para os cães. A cafeína costuma ser tóxica acima de 63mg por quilo de peso do cão.

Cebola e alho

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A cebola e o alho contêm uma substância chamada dissulfeto de n-propil, que altera a hemoglobina, provocando a destruição de glóbulos vermelhos e causando anemia, icterícia e sangue na urina. Se não for tratado, pode ser fatal. Se for diagnosticado a tempo, essa intoxicação pode ser revertida com transfusão de sangue. Na dúvida, proteja a saúde do seu amigo e não dê.

Uva e uva-passa

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Existem alguns casos reportados de cães que sofreram reações tóxicas ou morreram depois de ingerirem uma grande quantidade de uva ou uva-passa. A substância que causa essa intoxicação não foi identificada, mas causa um problema renal no cão.

Macadâmia

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Raramente fatal, a ingestão de macadâmias pode causar sérios sintomas, incluindo vômito, tremores, dores abdominais, confusão mental e problema nas juntas.

Batata e pele de batata

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Se a pele da batata ou a batata em si está verde, ela contém uma substância chamada solanina. Isso pode ser tóxico, mesmo em pequenas quantidades, então sempre descasque ou retire qualquer parte verde antes de dar ao seu cão.

Fonte: http://tudosobrecachorros.com.br

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Os grandes mitos caninos

 

Ah, agosto, mês do folclore, que é uma das coisas mais injustiçadas que existem.

Muita gente boa entende “folclore” não como sinônimo de sabedoria & tradição popular e sim de besteirol & boataria. Mas é fato que não faltam mitos, noções erradas e até lendas urbanas sobre tudo que é assunto – inclusive cães. Vamos lembrar aqui alguns dos mitos sobre a cinofilia mais, digamos, acreditáveis e por isso muito comuns, do tipo “eu acredito porque foi minha avó quem me contou” ou “sei que é verdade porque vi na televisão ou na Internet”.

É verdade que quem mora num mundo como este e vê o que se vê tende a acreditar em tudo mesmo. Mas nem comentaremos aqui histórias realmente inacreditáveis, como aquela de que os Dobermans são potencialmente perigosos porque seus cérebros não param de crescer ou a outra segundo a qual um cão que morder algum outro bicho e engolir sangue poderá se tornar violento. O que lembraremos aqui são mitos até que acreditáveis, meias-verdades e quase-fatos, separados por assuntos, para organizar ainda mais a bagunça: a saúde do cão, sua alimentação, sua socialização e seu adestramento & treinamento.

Saúde
“Focinho quente é sinal de doença.”

A temperatura dos focinhos costuma subir durante o sono do cão, daí ele acordar de nariz quente, o que é normal. Só haverá problema se, além de quente, o focinho do bicho estiver seco e o cão mostrar grandes alterações de comportamento.

“Cães não precisam ser vermifugados quando não saem à rua.”

Como se vermes tocassem campainha ou pagassem pedágio… Mesmo no recesso do lar os caninos podem contrair micróbios trazidos por mosquitos. Prudência, canja de galinha (cuidado com os ossinhos! Mais sobre isso daqui a pouco) e vermifugação não fazem mal ao canino são ou doente.

“Cães avisam quando estão doentes.”

Na verdade, eles conseguem esconder as doenças, para não se mostrarem vulneráveis ao “inimigo”, e os sintomas só costumam aparecer quando a doença ou incômodo estiverem bem avançados, dando então a impressão de que o bicho está chamando a atenção para o problema.

“Cães só enxergam em preto e branco.”

Eles apenas vêem menos cores que o ser humano, pois seus olhos têm menor quantidade de celular cônicas, que permitem distinguir as cores.

“Cadelas devem ter ninhada antes de serem esterilizadas.”

Do ponto de vista de saúde e bem-estar do bicho, castração (para machos) e esterilização (para fêmeas) são benéficas, diminuindo o risco de tumores em mama, testículos e próstata e de infecções urinárias.

“Vira-latas são mais saudáveis que cães de raças puras.”

Não é bem isso. Vira-latas costumam estar menos sujeitos a enfermidades ou problemas comuns a certas raças, mas nem por isso são invulneráveis ou mais imunes a doenças que outros cães.

Alimentação
“Cães comem pedras, papéis e colchões atrás de nutrientes para complemento alimentar.”

Na verdade, cães gostam de mordiscar tudo o que aparece para se divertirem, ter o que fazer e chamar atenção, embora possam se beneficiar da eventual.presença de proteínas e outros nutrientes do que comerem.

“Ossos são sempre bons para o cão.”

Não faltam histórias em quadrinhos e desenhos animados em que o melhor tesouro do cão é seu osso. Na vida real, tudo bem o bicho roer ossões grandes, de preferência com tutano, já que muitos cães gostam de ficar mordiscando coisas e todos precisam se alimentar. Mas nada de ossos pequenos – basta lembrar da atenção que devemos dar a crianças humanas que não devem ser deixadas com “partes pequenas que podem ser engolidas”. Ossos cozidos também são problema, pois podem se romper e formar rebarbas perigosas. (Vai ver que foi esta a inspiração daquela marchinha aparentemente nonsense gravada por Silvio Santos nos anos 1970, que dizia “Socorro, socorro/Ai, ai, eu morro/Chegou a vez do osso morder cachorro”.) Sem falar que o cão tem tanta necessidadade de higiene bucal quanto o ser humano. Para o cão se divertir sem riscos, ossos de borracha e náilon são ideais.

“Se você mexer na comida do cão enquanto ele estiver comendo, ele te morde.”

Se o cão ataca quem mexe, acidentalmente ou não, na comida dele, inclusive os donos, sejam adultos ou crianças pequenas, o problema está na socialização – ou falta dela. Sempre comparo cães a crianças pequenas, e me lembrei daqueles pais sempre ocupados e pouco presentes, que “têm uma ligeira ideia de umas pessoas pequenininhas que andam pela casa”. Do mesmo modo, não basta encher a gamela de comida, dizer “oi” e “tchau” e pronto. O cão tem que entender que, mais que donos, você e seus filhos são amigos dele, não inimigos que querem roubar-lhe a comida. Ele precisa até ficar contente quando os donos, sejam de que idade forem, vêm mexer em seu prato, porque sabe que vai ganhar carinho ou um petisco. O ideal é começar a alimentar o peludo dando-lhe comida na palma da mão, e depois, a cada vez que lhe servir comida (servir mesmo, não simplesmente jogá-la como aqueles restaurantes que fazem por merecer que tanta gente reclame nos jornais), mexa na gamela, começando por uma mexidinha e, com o tempo, enfiando a mão na comida mesmo. Daí que, se alguém chutar sem querer o prato ou uma criança bulir na comida, ele não se sentirá ameaçado.

Socialização
“Cães e gatos são inimigos.”

Isso virou até símile, “brigar como cão e gato”. Na verdade, depende do temperamento de cada cão e gato; o que não falta são gatos que não se dão bem nem com outros gatos e cães que vivem às turras até com outros cães. Depende também da socialização: também não faltam caninos e felinos que só faltam se dar as patas e sair pelo mundo cantando “Amigos Para Siempre”. Um bom exemplo é o do jornalista e produtor cultural André “Pomba” Cagni, “pai” de duas cadelas e uma gata, respectivamente a Cocker Penélope Demônio (nascida em 2003), a Schnauser Tetéia Mocréia (já uma senhora de dez anos) e uma Siamesa que, embora chegada mais tarde (nasceu em 2007), tem o nome mais longo, Pitbull Triplex 666 From Hell. (Sim, falaremos em outra oportunidade sobre os nomes dados a nossos animais de estimação.) “Quando a gata chegou, ela tinha acabado de desmamar e já foi mamando na Penélope”, lembra Cagni. “Apesar de castrada, Penélope estava com gravidez psicológica e ainda tinha leite. E hoje as três interagem e brincam o dia todo.”

“Cães precisam de quintal.”

É claro que ninguém gosta de viver sufocado e confinado em “apertamento”. Mas pode reparar: dê a seus cães um quintal do tamanho de um campo de futebol, e a maior parte do tempo eles vão ficar à porta esperando a hora de entrar em casa. No fundo, muita gente quer um quintal não para o cão ter seu próprio espaço e se divertir, mas sim para ele ficar lá fora e deixar o dono em paz. Como não dizia aquela canção: cachorro não quer só comida, cachorro quer comida, diversão e fazer arte, cachorro quer saída para qualquer parte (desde que com saquinho e coleira, claro) – e diversão é solução pro cão. Mais que ficarem confinados em casa e quintal, cães querem brincar, correr, se exercitar e se divertir na companhia dos donos. Afinal de contas, seres caninos são como humanos: ambos são bichos de matilha e, embora nem sempre pareça, gostam de vida social, inclusive com “cães” esquisitos que andam em duas patas e falam uma língua complicada e incompreensível.

“Cães só abanam a cauda quando estão felizes.”

Tem até a piada do cara que manda cortar bem rente a cauda de seu cão porque “minha sogra vem nos visitar e não quero nenhuma manifestação de alegria nesta casa”. Mas o cão abana a cauda devido a diversos estados de excitação, ansiedade ou mesmo agressividade. De modo geral, cauda abanando erguida a 90 graus significa que o bicho está agressivo; a cauda baixa mostra que o cão está agressivo porém desconfiado e na defensiva; e a cauda praticamente na horizontal é convite para brincar. Convém lembrar que a linguagem corporal dos cães, embora mais simples que nossa linguagem falada, não é tão simples quanto parece; o cão pode querer dizer uma porção de coisas não só pela cauda, mas também pelas orelhas, olhar, posição da cabeça e outros detalhes. Na dúvida, antes de se aproximar de um cão estranho, converse com o dono!

“A mandíbula de um Pitbull se prende quando ele morde.”

No máximo, a mordida de um Pitbull é mais forte que a maioria dos outros cães, mas esta história de mandíbula com “fechadura” é mais um produto da injusta má reputação do Pitbull como besta-fera das piores (bem que os produtores do filme Flashdance fizeram o que podiam para desmenti-la quando alçaram o famoso Grunt ao estrelato).

Adestramento e treinamento
“Cães farejadores de drogas são viciados nelas para as detectarem.”

O treinamento de caninos policiais para reconhecimento de determinadas substâncias é essencialmente o mesmo dado a seres humanos, policiais ou não, que aprendem a detectar a presença ou consumo de drogas por indícios como cheiros ou mudanças de comportamento; ninguém precisa se transformar em ávido consumidor. (Por sinal, os melhores traficantes costumam ser caretões.) O treinamento do cão para rastrear drogas é fazê-lo associar o aroma delas a alguma coisa boa, como um brinquedo, afago ou petisco, premiando-o quando tem êxito na busca.

“Cão macho é melhor para ser guarda que a fêmea.”

Muitos pensam assim devido ao macho ser mais agressivo. Mas o que define um bom guarda, canino ou humano, não é a agressividade e sim a verdadeira coragem; não confundir com aquela “coragem” que nasce do susto e do medo – ou, como cantava o arretado Gordurinha, “estupidez não é valentia”. E valentia muitas fêmeas têm de sobra. Obviamente, alguns caninos, machos ou fêmeas, têm temperamento mais adequado à guarda que outros. Outro detalhe: muitos cães machos de guarda podem ser tapeados se o terreno vigiado for “invadido” por uma Mata Hari peluda no cio ou mesmo um pedaço de tecido com o mesmo aroma; a tendência será o instinto de reprodução uivar mais alto e o bonitão abandonar a guarda, indo atrás da fêmea ou de seu cheiro. E a adestradora Maíce Costa Carvalho lembra um detalhe interessante: “As fêmeas costumam guardar as pessoas; os machos guardam o território. Tal diferença provavelmente se dá devido à sua vida selvagem, onde os machos cuidam do território, e as fêmeas dos filhotes e membros mais fracos da matilha.”

“Os melhores cães de guarda são os mais agressivos.”

Acabamos de ver que agressividade só não é nada suficiente; o canino precisa ser socializado e adestrado para distinguir amigos de inimigos e não sair atacando e mordendo quem não deve.

“Gatos são mais espertos que cães.”

Depende do que se considera “esperteza”. O gato pode ser mais auto-suficiente, mas o cão é muito melhor (ou pelo menos demonstra mais disposição) para aprender comandos.

“Cão deve ser treinado por um profissional.”

Equivale a dizer que crianças devem ser criadas por babás e não por pai e mãe. Não falamos há pouco em pais e mães presentes? Pois bem, se você deixar outra pessoa educar seu cão, é a ela que ele vai acabar obedecendo!

“Se o cão fizer cocô onde não deve, esfregar seu focinho nas fezes o ensinará a não fazer isso nesse local.”

O resultado será que o canino adquirirá a habilidade de fazer cocô no local proibido logo que você virar as costas.

“Não se pode ensinar truques novos a cão velho.”

Não bastassem preconceitos como o sexismo e o racismo, temos o “idadismo”, desta vez aplicado aos cães com a desculpa de esta noção ter se tornado um provérbio “aplicável” a todos. Bem, uma característica interessante do folclore – folclore no melhor sentido, o de sabedoria popular – é de que quase todo provérbio tem seu oposto. No caso, trata-se do velho (no bom sentido) e bom “nunca é tarde para aprender”. Bastam exercícios físicos e mentais e boa alimentação para se manter a boa forma em qualquer idade, inclusive para assimilar coisas novas. (Apenas dois exemplos são o ator, dançarino e cantor Fred Astaire, ainda disposto a aprender a andar e dançar de skate aos 78 anos de idade, e a fotógrafa alemã Leni Riefenstahl, que começou a tirar fotos subaquáticas aos 72 anos.) É claro que, tal como os humanos, o cão mais idoso pode apresentar uma ranhetice ou outra e já ser bastante metódico e sistemático, mas nem por isso vai deixar de aprender novidades com um pouco de esforço e paciência do dono e/ou treinador – sem falar que muitas vezes o canino muda de dono já com certa idade precisa conciliar o que já sabia com o que precisa assimilar.

E aí está uma boa coletânea comentada de noções que um dia se tornarão tão folclóricas – no sentido de curiosas – e obsoletas quanto as de que manga com leite faz mal, dormir sobre o lado esquerdo faz mal ao coração e uma meia velha enrolada no pescoço cura soluços. Realmente, é preciso ouvir tudo e acreditar em metade… inclusive quando são nossos amigos caninos que dizem.

Fonte: www.petrede.com.br/

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Comer as fezes – Coprofagia

 

Coprofagia vem do grego copro, que significa “fezes” e fagia, que significa “comer”. É um hábito dos cães que todos achamos nojento, mas como costumamos dizer, cães são cães. Alguns deles têm preferência por fezes de animais como herbívoros, como coelhos ou cavalos. Outros preferem invadir a caixinha de areia de gatos.

 

Por que cães comem fezes?

Muitas teorias já surgiram para tentar explicar este comportamento. Será que falta algo em sua dieta? Normalmente não.


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Cães com este comportamento normalmente não tem nenhuma deficiência em sua nutrição. Alguns problemas de saúde podem, entretanto, contribuir para a coprofagia, incluindo distúrbios severos no pâncreas (insuficiência pancreática) ou no intestino, anemias graves causadas pela infestação de parasitas, ou se o cão estiver passando fome. Estes casos são raros, mas levar seu cão a um veterinário para descartar esta hipótese pode ser uma boa ideia.
Alguns cães, especialmente os que estejam sendo mantidos em canis, podem comer fezes porque estão se sentindo ansiosos ou estressados. Um pesquisador sugeriu que cães que são punidos pelo dono por defecar em lugares errados começam a pensar que o ato de defecar é errado, e por isso tentam esconder a prova.
Outra teoria é que a coprofagia é algo passado de geração em geração. Os primos dos cães – lobos e coiotes – muitas vezes comem suas próprias fezes se estiver difícil de conseguir comida. Fezes de herbívoros (animais que comem plantas) são ricas em vitamina B e alguns pesquisadores acreditam que lobos (e alguns cães) podem comer fezes para ingerir este tipo de vitamina.
Em alguns casos a coprofagia pode ser um comportamento aprendido ao observar outros animais. Pode também se tornar um hábito durante brincadeiras, quando um filhote tenta experimentar qual é o gosto de tudo o que encontra.
Existe um período na vida de um cão no qual a coprofagia é comum e esperada. Você sabe dizer qual é? Cadelas geralmente comem as fezes de suas crias. Isto é provavelmente uma tentativa de esconder a sujeira de predadores.
Além de tudo, alguns cães podem comer fezes por que o sabor é bom (para eles).

Como evitar a coprofagia?

A melhor maneira de prevenir este problema é manter seu quintal ou canil livre das fezes. Limpe tudo assim que seu cão defecar. Uma boa tática é limpar o cocô do cachorro sem que ele veja. Ao ver você limpando, ele pode pensar que aquilo que “sai dele” deve ser limpo o quanto antes, e assim come as fezes. Procure limpar fora da visão do seu cachorro.


Alguns donos conseguem evitar o problema colocando algo nas fezes que as façam ter um sabor horrível, como pimenta em molho ou pó. Infelizmente, alguns cães podem começar a gostar disso. Existem ainda alguns produtos que podem ser colocados na comida do animal do qual o cão está comendo as fezes (o próprio cão ou um gato, por exemplo) que modificam o sabor das fezes para que tenham um gosto muito ruim. Estes métodos podem funcionar melhor se seu cão acabou de começar a comer fezes, mas uma vez que isto tiver virado um hábito, vai ser bastante difícil de quebrar.
Quando levar seu cão para passear, mantenha-o sempre na coleira. Desta forma, você poderá ter o controle se cruzar com um apetitoso monte de fezes. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de uma focinheira. O cão será capaz de cheirar, cutucar e fazer a maioria das coisas que ele normalmente faria, exceto comer. NUNCA DEIXE UM CÃO COM FOCINHEIRA SEM SUPERVISÃO.


Colocar brinquedos e outras distrações no ambiente pode ajudar. Precisamos achar algo que atraia mais a atenção do cão do que comer suas fezes. Um brinquedo lambuzado com algo doce pode parecer uma alternativa bem melhor para ele. Também faça com que ele se exercite bastante para que ele possa se sentir mais relaxado.
Em situações onde este comportamento parecer ser culpa do estresse, a causa deve ser eliminada ou reduzida. Em alguns casos de ansiedade, ou se o comportamento se tornar obsessivo-compulsivo, remédios podem ser necessários para quebrar o ciclo. Promova entretenimento e atividade adequados para seu cão, brinquedos, ossinhos e coisas pra ele se distrair.


Mudar a dieta para uma que use proteína hidrolisada pode ajudar. Seu veterinário poderá lhe indicar uma.


Alguns cães podem melhorar se forem alimentados mais vezes ao dia, por isso você pode aumentar o número de refeições e reduzir quantidade de comida, mantendo o total que seu cão come por dia. Dar a ração usando um brinquedo dispenser também pode ajudar.
Alguns donos descobriam que usar uma coleira com spray de citronela pode ser eficaz. Se o cão começar a se aproximar das fezes, o dono ativa o spray da coleira. É necessário o monitoramento constante do cão enquanto ele estiver em uma área externa onde possa haver fezes. Um treinamento com uso de um clicker, para treinar o cão para se afastar de fezes, juntamente com uma recompensa, tem ajudado em alguns casos.


Para cães que se sintam atraídos por caixas de areia, é preciso um pouco de criatividade. Usar caixas fechadas e apontar a abertura para uma parede pode ajudar. Outros colocam a caixa em um armário e deixam a abertura pequena demais para um cão. Lembre-se que se o seu gato não conseguir entrar, ele deixará de usar a caixa.


Acima de tudo, não castigue seu cão por comer fezes, pois isso pode encorajar este comportamento. Trabalhar sua obediência geral sempre pode ajudar. Se o cão souber o que você espera que ele faça, ele pode se sentir menos ansioso e terá menor chance de começar ou continuar a ter este comportamento.

 

Comer as fezes faz mal pra saúde?

Muitos parasitas podem ser transmitidos através de fezes. Geralmente, herbívoros tem parasitas que não infestam carnívoros. Mas cães que comem fezes de outros cães ou de gatos podem repetidamente ser infestados com parasitas como giárdias, coccídeos, e se as fezes forem antigas, áscaris e tricurídeos. Estes cães devem ser examinados e tratados com os medicamentos adequados com frequência.


Resumindo
Não se sabe com certeza o motivo de certos cães comerem as próprias fezes ou as de outros animais. O que se sabe com certeza é que quando demonstram este comportamento, quanto mais cedo forem tomadas medidas para corrigi-lo, maior a chance de sucesso.

Fonte:  Tudo Sobre Cachorros

domingo, 17 de agosto de 2014

Frutas para cães – benefícios e cuidados

 

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Posso dar fruta para o meu cachorro?

SIM, mas é necessário tomar alguns cuidados!


Uvas sejam in natura ou passas (secas) e macadâmia não devem fazer parte da alimentação do seu cão. Cascas de frutas cítricas como limão e laranja também não, elas contêm grande quantidade de óleos essenciais que podem não fazer bem aos cães se ingeridos. Abacate, por conter persina, pode causar vômito, diarreia e alterações nos batimentos cardíacos. Não deixe seu pet comer carambola, alguns artigos científicos demonstraram que ela pode causar insuficiência renal em humanos e camundongos. Melhor evitar!


IMPORTANTE: sementes de frutas e castanhas contém ácido cianídrico (HCN), então sempre dê pedaços de frutas sem sementes ou caroços para seu pet, assim você evita o risco de envenenamento.

E o que pode e faz bem?

Banana: em pequena quantidade, sem casca. Rica em potássio, fibras e vitaminas A, do complexo B, C e E,auxilia na função intestinal e é ótima fonte de energia.
Caqui: com ou sem casca, em pequenas quantidades. Fortalece o sistema imune, diminui o risco de doenças degenerativas e previne tumores.
Laranja: sem casca ou semente, em poucas quantidades. Fonte de vitamina C, possui antioxidantes, substâncias antialérgicas e antinflamatórias, além de auxiliar no controle da pressão arterial. Mas cuidado, se seu cão tem gastrite, não dê laranjas, pode piorar a situação.
Maçã: sem sementes ou núcleo, pode ser com casca, em pedacinhos. São ricas em probióticos, aumentam a imunidade e regulam a glicemia.
Manga: sem casca e sem caroço. Possui carotenoides que fortalecem o sistema imunológico, sais minerais, fibras e vitaminas A, B e C. Previne o envelhecimento precoce e diminui o risco de doenças degenerativas.
Melancia: sem sementes e sem casca, em quantidade moderada. Fonte de licopeno e vitaminas A, B6 e C. Ótima opção de fruta para o verão, sirva geladinha e refresque seu cão.
Melão: em pequena quantidade, sem casca e sem semente. Boa fonte de vitaminas B6 e C, fibras e potássio. Contém Cálcio, Fósforo e Ferro. Reduz o risco de câncer e previne danos celulares.
Mirtilo: em pequenas quantidades, pode ser com casca. Muito rico em antioxidantes, auxilia na saúde das funções neurológicas, aumenta a imunidade e combate o câncer.
Morango: com pele, em quantidade moderada, preferência para morangos orgânicos. Melhoram a função cerebral, possuem antioxidantes e vitamina C.
Pêra: em pequena quantidade, pode ser com casca, sem sementes/caroço. É fonte de potássio, sais minerais e vitaminas A, B1, B2 e C. Aumenta a imunidade e protege o intestino de doenças inflamatórias.
Kiwi: em pequena quantidade, sem casca. Fortalece ossos e tecidos, capaz de proteger contra o câncer, é rico em antioxidantes.
Goiaba: com ou sem casca, pouca quantidade. Contém substâncias como o licopeno que é antioxidante, vitaminas C, A e do complexo B, cálcio, fósforo e ferro. Também protege contra o câncer.


DICA DE SAÍDA: abacaxi, em pequenas quantidades, administrado junto com a ração em pequenos pedacinhos, pode auxiliar no controle da coprofagia. Sim, um pouco de abacaxi na dieta do seu cão pode evitar que ele coma fezes! Para quem enfrenta o problema, vale a tentativa!


LEMBRANDO que sempre é importante perguntar ao veterinário a opinião dele em relação à introdução de frutas na dieta do seu cão em específico. Alguns animais podem apresentar alergias ou reações quando consomem alimentos com os quais não estão acostumados. Se notar alguma coisa diferente com seu pet após o consumo de qualquer alimento, procure um veterinário de confiança.

ATENÇÃO: o consumo exagerado de frutas pode acarretar em obesidade. Consulte sempre o veterinário!

Fonte: tudosobrecachorros.com.br

sábado, 16 de agosto de 2014

Aprenda a tirar boas fotos do seu bichinho de estimação

 

Amados por seus donos, os cães são cada vez mais expostos em fotos publicadas nas mais diversas redes sociais, ganhando elogios, comentários e curtidas de todo o público apaixonado por animais.

No entanto, quem tem um cãozinho como parte da família já sabe que nem sempre a tarefa de fotografar um animal é fácil como parece, e que certas medidas devem ser tomadas na hora de realizar um ensaio fotográfico canino, evitando acidentes e possibilitando a captura de momentos felizes do pet para serem compartilhados com o resto do mundo.

Seja em casa ou em um estúdio próprio para fotografias, preparar o animal antes da sessão de fotos é de grande importância para obter bons resultados nas imagens. Quem deseja cliques certeiros e que destaquem o pet deve tomar o cuidado de passear um pouco com seu bichinho de estimação antes do início das fotos, garantindo que ele esteja com um pouco menos de energia e, portanto, menos propenso a ações imprevistas durante o processo.

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Acostumar o cão com a presença da máquina (evitando sustos em função das luzes dos flashes ou dos ruídos da câmera) e garantir que ele saiba obedecer a comandos básicos de adestramento – como sentar, deitar e permanecer quieto – também são boas pedidas para um ensaio fotográfico tranqüilo e de bons cliques.

A iluminação também é de grande influência no resultado de qualquer fotografia e deve ser devidamente preparada antes que o animal seja colocado no ambiente das fotos , já que a impaciência do pet pode acabar prejudicando os preparativos de luz e uma má iluminação pode fazer com que as imagens não saiam boas como esperado.

Acima de tudo, é fundamental recompensar o animal pelo seu bom trabalho ao longo da sessão de fotos. Petiscos e brinquedinhos devem estar sempre a mão durante o ensaio, além dos carinhos e palavras de incentivo do dono, que deve mostrar ao pet o bom trabalho que ele está fazendo ao posar para os cliques.

Matéria validada pela Dra. Raquel Madi (CRMV – SP 20.567), Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Londrina – PR e responsável pelo setor de Radiologia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética em Hospital Veterinário de São Paulo. Dra. Madi é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

Fonte | Autor: CachorroGato

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Hora do Banho!!!

 

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Primeiramente o ideal é que seu pet tome banho em lugares especializados que são os Pets shop que possuem o serviço de banho e tosa. Esses lugares possuem os produtos e aparelhos ideais para um banho perfeito .

O principal problema do banho em casa é a hora de secar, no banho e tosa há dois aparelhos que são utilizados nessa hora o soprador, que nada mais é que um ar frio que retira todo o excesso de água do cachorro, mas não pode ser utilizado na região da cabeça do animal e o secador que é utilizado depois do soprador para secar a cabeça, as patas e as orelhas que em geral são as regiões que ficam úmidas. No entanto, se em último caso você for dar o banho em casa, separei 10 dicas para dar um banho seguro.

1- Proteger os ouvidos: Na hora do banho água no ouvido é prejudicial e resulta nas famosas otites, portanto faça um charutinho com algodão hidrofóbico e proteja os ouvidos do seu pet.

2- Temperatura da água: A temperatura da água pode ser no máximo morna, nada de água pelando mesmo se tiver um frio do alasca, a água quente pode ocasionar problemas de pele e até mesmo mais graves.

3- Cosméticos adequados: Nós utilizamos shampoo de cachorro? Não né...então não devemos utilizar nossos produtos seja shampoo, seja perfume. Há diversas marcas no mercado e diversos cheirinhos adequados para o seu pet, escolha o melhor para ele.

4- Comece molhar pela parte traseira: Nada de começar a molhar o seu pet pela cabeça, isso estressa o animal, use o chuveirinho e comece molhando pela parte traseira, deixe a cabeça por último.


5- Lave bem as patas, cabeça e rabo: Essas são as partes mais sujas e mal cheirosas do seu cãozinho, por isso lave bem essas regiões retirando todas as secreções.


6- Sequência de cosméticos: O pelo do cachorro é bem oleoso assim é necessário utilizar um pré shampoo ou sabonete que pode ser o sabão de coco, após isso utiliza-se o shampoo neutro ou da sua preferência, para cachorros com pelagem clara pode ser utilizado o branqueador e para finalizar o condicionador, mas nada de exagerar na quantidade.


7- Bom enxágue: Para ter certeza que não resta nada de cosméticos no seu cãozinho é só observar a água, a hora que ela estiver limpa e sem nenhuma bolhinha o bom enxágue está garantido.

8- Retirar o excesso de água com a toalha: Secar o máximo possível seu pet com a toalha, retirando o excesso de água, dê atenção especial as patas, orelhas e cabeça, seque muito bem entre os dedinhos, pois cãozinho também ficam com chulé.


9-  Cuidado na hora de secar: Em casa ninguém possui um soprador e um secador né!? Provavelmente iremos utilizar o nosso companheiro fiel secador de cabelo. Essa é a dica mais importante devemos ter cuidado com a temperatura, utilize a temperatura minima do seu secador e não coloque perto do cachorro, uma distância de 10 cm é ideal, o secador muito quente e muito perto irá ocasionar queimaduras. Também é essencial secar bem as orelhas, as patas, nós sentimos na mão mesmo quando a região está úmida, o que pode ocasionar dermatites. Se seu cão é peludinho utilize uma escova na hora de secar, nada de passar a mão e se ele estiver com nós o mais recomendável é levar ao pet shop e providenciar a melhor tosa indicada.

10- Banho em excesso faz mal: Banhos em excesso não são recomendados. Os cães e gatos não possuem glândulas sudoríparas, ou seja, não têm a capacidade de transpirar , eles secretam uma “gordura” responsável pela proteção contra bactérias e outros micro-organismos que é muito importante para a saúde de sua pelagem.Assim, nunca dê mais que um banho por semana.

Fonte: minutopet.blogspot.com.br/

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Estudo inédito avalia marcas de rações e potencial do mercado pet

 

Pedigree e Whiskas são as marcas consideradas mais fortes (Força da Marca) em se tratando de comida para cães e gatos. Mas o melhor custo-benefício (Valor Percebido) é das marcas Equilíbrio e Premier Pet, segundo avaliação dos donos de animais de estimação. Essa é apenas uma das conclusões do primeiro Estudo da CVA Solutions “Pet Care Cães e Gatos”, que acaba de ser finalizado. Durante os meses de abril e maio foram entrevistados, em todo o país, 3.476 donos de cães e 1.876 donos de gatos.

Em um mercado que faturou no ano passado R$ 14,2 bilhões – de acordo com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) -, tornando o Brasil o segundo maior mercado mundial de produtos Pet – atrás apenas dos Estados Unidos – as indústrias traçam novas estratégias para abocanhar novos consumidores e converter os adeptos de marcas concorrentes.

A população de cães e gatos cresceu 4% em 2012. São 37 milhões de cães e 21 milhões de gatos no país, o que significa que 1 em cada 4 brasileiros possui um pet. E segundo o Estudo da CVA, 73% dos donos de cães e 84% dos de gatos já os alimentam exclusivamente com ração. Os demais ainda intercalam seu uso com comida caseira.“Os donos de pets já sabem que a ração é o melhor alimento, mesmo porque são orientados nesse sentido pelos veterinários”, afirma Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions.

Consumidor não identifica o fabricante
Dentro do mercado brasileiro a liderança no setor é de dois grandes grupos multinacionais: o grupo Mars-Royal Canin com as marcas de ração para cães e gatos (Pedigree, Frolic, Champ, Whiskas e Royal Canin) e o outro gigante, a Purina, divisão da Nestlé, proprietária das marcas DogChow, Pro-Plan, Kanina, Alpo, Deli-Dog, Beneful, Friskies e CatChow.


O consumidor, no entanto, não identifica o fabricante com a marca do alimento que costuma comprar. Segundo dados da pesquisa da CVA Solutions, apenas 30% sabem quem é o fabricante da ração de sua preferência. “Os fabricantes poderiam fortalecer mais a ligação da marca corporativa com a marca dos produtos, visando uma maior confiança do consumidor, como já ocorre na área de alimentos humanos, o que poderia rentabilizar o esforço de comunicação e aumentar o market share dos líderes”, afirma Sandro Cimatti.

O Estudo da CVA Solutions é bastante abrangente. Analisa o perfil dos donos e do animal (cão e gato), da ração, do veterinário, do tipo de loja onde compra ração e medicamentos e o incipiente mercado de planos de saúde para cães e gatos.

Super Premium
Alguns tipos de rações, consideradas Super Premium, são geralmente indicadas por veterinários, vendidas somente em pet shops e têm preços que chegam a custar o dobro das marcas premium e estas por sua vez, podem custar o dobro das marcas econômicas. Por isso, as rações Super Premium são consumidas por pets também considerados Super Premium, adquiridos em criadores, frequentadores de pet shops e veterinários e com regalias como as de morar dentro de casa. Neste segmento encontramos raças mais específicas como, por exemplo, cães da raça Yorkshire, Shihtzu, Lhasa Apso e gatos Siamês e Persa.

Objetivo do estudo
Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais setores e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes. Foram citadas pelos donos de cães e gatos as marcas de ração Alpo, Beneful, Big Boss, Biriba, Champ, Deli Dog, DogChow, CatChow, Equilíbrio, Eukanuba, Faro, Frolic, Foster, Friskies, Golden, Gran Plus, Herói, Hills Science Diet, Kanina, K&S, Max, Max Cat, Nero, Pedigree, Premier, Pro-Plan, Royal Canin, Sabor & Vida, ThreeCats, Top Cat e Whiskas.

Nota média entre 37 setores da economia
O setor Pet Food (rações) aparece com uma nota 7,81 (em uma escala de 1 a 10), na 22ª posição acima do setor de Seguro Residencial (nota 7,78) e abaixo de Aparelhos Celulares (nota 7,89).
O Valor Percebido para os setores pesquisados pela CVA se baseia na nota de custo-benefício percebido e tem como melhor segmento o de Microondas (8,87). Os piores setores, mais mal avaliados, são Planos de Saúde (6,54) e Internet Banda Larga (6,32).

Valor Percebido– Ração para Cães
Ao avaliar o Valor Percebido da ração o dono do cão avalia atributos como o resultado nutricional da ração no cão, o prazer que o cão come a ração, opções de sabores e tamanhos da ração, a facilidade de comprar a ração, o preço e rendimento da ração, e a quantidade e umidade das fezes produzidas. O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em ração para cães foi atribuído à Equilíbrio (1,04). As marcas Alpo, Hills Science, Big Boss e Sabor & Vida aparecem na segunda, terceira, quarta e quinta colocações.

Valor Percebido – Ração para Gatos
Ao avaliar o Valor Percebido da ração o dono do gato avalia os atributos já descritos e também se a ração previne problemas de saúde no trato urinário do gato. O Melhor Valor Percebido é da Premier Pet (1,03), seguida da Golden, CatChow, Top Cat e Whiskas.

Força da Marca – Ração para Cães
A maior Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) é da Pedigree com 26,4%. Em segundo lugar aparece a Royal Canin com 16,8%, seguida da DogChow com 6,7% e da Premier e Foster com 2,9%.

Força da Marca – Ração para Gatos
A maior Força da Marca é da Whiskas com 35,9%, ficando em segundo lugar a Royal Canin com 9,5%, em terceiro a CatChow com 6,1%, em quarto a Golden com 4,5% e, em quinto lugar, a Pro-Plan com 3,3%.

Papel do Veterinário
O estudo da CVA Solutions mostra que a recomendação do veterinário agrega valor à ração e, por isso, as do tipo Super Premium, as mais indicadas por esses profissionais, podem cobrar um preço maior. A ida ao veterinário acontece uma vez a cada seis meses para 38% dos donos de cães. E 48,0% dos entrevistados afirmam que o veterinário já recomendou alguma marca de ração.A marca mais recomendada pelos veterinários é Royal Canin.

Já 32,2% dos donos de gatos só procuram o veterinário se o animal tiver algum problema; 25,1% levam o gato ao veterinário uma vez a cada seis meses e 47,8% disseram que o veterinário já recomendou alguma marca de ração.A marca mais recomendada pelos veterinários é Whiskas.

“A prescrição do veterinário é fundamental para o segmento Super Premium, permitindo uma melhor adequação do alimento à idade e porte do animal, e proporcionando uma relação custo-benefício que o consumidor reconhece, mesmo pagando um preço maior por esse tipo de ração”, afirma Sandro Cimatti.

Perfil do Cão
O “vira-lata”, animal sem raça definida, é maioria (20,6%) e a raça Poodle é a segunda mais predominante (12,1%), seguida da Pincher (6,6%), Labrador (5,7%) e Yorkshire (5,0%). Cerca de 58% dos cães são adultos (1 a 6 anos) e 67% pesam entre 5 e 25 quilos. Ainda de acordo com o estudo, 80% dos cães vivem em casas e os restantes 20% em apartamentos. Quando indagados onde adquiriram seu animal, 44,8% disseram que foi um presente e 22,6% que adquiriram no criador. Outros 10,2% adotaram um cão abandonado e 9,6% fizeram sua compra em pet shops.

Perfil do Gato
Também entre os felinos, o “vira-lata” é predominante (61%). O Siamês está em segundo lugar (18,3%), o Persa em terceiro (6,4%) e o Angorá em quarto lugar (4,9%).A maior parte, 61,2%, é de adultos (1 a 6 anos).


Entre os entrevistados, 41,3% encontraram o gato abandonado e o adotaram, 30,4% disseram que ganharam o animal de presente, 5,9% adquiriram o gato em feiras de adoção, 5,4% em pet shops e 5,2% em criadores.

Hábito Alimentar
A ração é o principal alimento dado aos cães por 73,3% dos entrevistadosque compram ração pelo estudo da CVA Solutions. Outros 26,7% intercalam a ração com comida caseira e 51,1% deles dizem que fazem isso para “agradar o animal” e 22,8% para “variar o cardápio”.


O índice de donos de gatos que compram ração e só oferecem ração é de 84,2% e apenas 15,8% intercalam a ração com comida caseira; 42,2% querem com isso “agradar o animal” e 30,7% “variar o cardápio”.

Varejo Pet
O pet shop de bairro é o principal canal de vendas de ração para cães. Mais de 37% dos donos de pets compram nesses locais pela proximidade. Em segundo lugar aparece o super ou hipermercado com 28,5% e a razão para a compra ali é a conveniência. As lojas agrícolas são usadas por 14,8% dos entrevistados e os mega pet shops por 12,4%.


Já no caso dos gatos, o super ou hipermercado é o principal local de compra de ração para 35% dos entrevistados e as razões apontadas são conveniência por já comprar outros produtos e a proximidade. Os pet shops de bairro são o canal de venda para 33,4% dos donos de gatos, as lojas agrícolas para 11,6% e as mega pet shops para 11%.

Ranking Cães

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Ranking Gatos

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Os medicamentos mais vendidos

O novo estudo da CVA Solutions sobre o mercado Pet revela também quais são as cinco marcas de vermífugos e de antipulgas mais compradas pelos donos de cães e gatos entrevistados em todo o Brasil.

• Entre os antipulgas para cães os cinco primeiros são: FrontLine/Merial (23,4%)Butox/Butox (5,4%)Advantage/Bayer(5,3%) Xandog/Xandog (2,2%) Capstar/Novartis (1,9%).

• Para os gatos as marcas são:FrontLine/Merial (21,8%)Advantage/Bayer (6,7%)Butox/Butox (4,2%)Revolution/Pfizer (3,8%) Capstar/Novartis (2,7%).

• As marcas de vermífugos mais utilizadas em cães são: Drontal/Bayer (11,5%)Canex/Vertbrands(6,3%)Vermivet Plus/Biovet (5,7%) Mebendazole/Vetnil (3,7%) Advocate/Bayer (3,5%).

• Já os vermífugos para gatos são: Drontal/Bayer (12,5%)Vermivet/Biovert (7,7%)Petzigatos/Vetbrands (4,3)Mebendazole/Vetnil (3,7%) Canex/Vetbrands (3,1%). Mais informações no site www.cvasolutions.com

Fonte: Letra Comunicação assessoria de imprensa

domingo, 10 de agosto de 2014

Cachorros são melhores que gatos, diz estudo

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A capa da edição de dezembro de 2009 da revista americana New Scientist gerou polêmica. A publicação comparou, em 11 categorias, as qualidades dos eternos rivais cachorros e dos gatos e chegou a uma conclusão: os cachorros são melhores que os gatos.

A revista diz que usar a ciência para resolver essa eterna disputa é uma tarefa difícil, mas pondera que os cientistas olham para as espécies como um todo, e não individualmente para cada animal de estimação, como fazem seus donos. Para chegar à conclusão de que os cachorros são melhores, a New Scientist usou estudos semelhantes sobre as duas espécies em 11 categorias e o placar foi apertado: 6 a 5 para os cachorros.

Segundo a revista, os gatos vencem nas categorias cérebro (têm 300 milhões de neurônios, contra 160 milhões), popularidade (há mais gatos do que cachorros no mundo), vocalização (os gatos podem miar de uma forma que desperta o necessidade de prestar cuidados dos humanos), supersentidos (os gatos sentem cheiros, ouvem e enxergam melhor que os cachorros), e meio ambiente (os cachorros prejudicam mais outras espécies e comem mais comida).

Os cachorros ficam com a vitória nos quesitos história compartilhada (foram domesticados muito antes dos gatos), laços (os cachorros são mais companheiros e os gatos, mais independentes), compreensão (os cachorros entendem mais palavras), resolução de problemas (os cachorros se destacam, por exemplo, atuando como guias de deficientes visuais), maleabilidade (é mais fácil treinar os cachorros) e utilidade (os cachorros podem caçar, cuidar de rebanhos, fazer segurança, farejar drogas e bombas, guiar pessoas com deficiência e também reduzem a pressão sanguínea e o colesterol de seus donos).

Fonte: Época, Dez 2009

sábado, 9 de agosto de 2014

Quanto custa um amigo?

 

Veja as raças de cachorro mais caras do mundo

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Geralmente, os filhotes mais caros pertencem a raças de dificil procriação. Além disso, possuem pedigree e linhagem nobre, que respeita perfeitamente as características da raça

Você teria coragem de gastar uma boa quantia para ter um melhor amigo? Tem muita gente por aí que compra cães por um preço considerado absurdo por alguns. “No Brasil, os valores são mais altos devido ao trabalho que os cachorros podem oferecer. Alguns são mais exóticos ou mais frágeis e também tem os que estão na moda”, diz Giuliana Tessari, veterinária da PetCenter Marginal, de São Paulo. Veja, abaixo, quais são as raças mais cara do mundo:

Saluki:  conhecido também como Hound Gazelle ou Arabian Hound, o Saluki é uma das raças de cães domésticos mais antigas do mundo. Eles precisam de muito espaço para se exercitar e podem custar até US$ 2,5 mil, ou seja, quase R$ 6 mil.

Chow Chow: o Chow Chow é uma das raças mais antigas a aparecer como cães domésticos na China. Amigável e protetor, um filhote desta raça custa em média R$ 3 mil.

Faraó Egípcio Hound: o cão não é lá muito comum e, como o próprio nome diz, tem ascendência egípcia. Em 1974, o cachorro do faraó foi declarado o cão nacional de Malta, já que foi criado exclusivamente lá por 2 mil anos. Devido à sua relativa raridade, esta raça geralmente custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.

Terra Nova:  o cão de origem canadense é considerado uma raça de grande porte. Muito ativo, o cão necessita de espaço e caminhadas diárias. Segundo o Canil Dog Models, especialista na criação desses animais, um Terra Nova não sai por menos de R$ 3 mil.

Griffon De Bruxelas: raça de origem Belga, de porte pequeno e ainda rara em todo o mundo devido à dificuldade de reprodução, esses cães ficaram famosos depois do filme Melhor é impossível! , tornando a procura por filhotes maior do que a oferta. Impressionam pelo olhar e expressões quase humanas. São cães extremamente inteligentes, afetuosos e desprovidos de agressividade. De pelagem dura e de fácil manutenção, existem nas cores dourado, black and tan e também na versão pelo curto. Segundo o Canil Lapinus, um exemplar deste cão não sai por menos de R$ 4 mil.

Buldogue Inglês: bastante popular por seu temperamento calmo, o Buldogue Inglês pode custar até R$10 mil. Segund Giuliane, o preço é elevado pela dificil procriação. As fêmeas precisam passar por processos de inseminação artificial e, na hora do parto, apenas uma cesária é capaz de colocar os bichinhos para fora.

Cão Esquimó Canadense: a raça era usada em expedições polares no século 19 e isso levou à sua quase extinção. Em 1986, no entanto, houve a renovação da raça pelo Kennel Club do Canadá. No exterior, este cão custa em média US$ 7 mil. No Brasil, a raça não é criada, já que não resistiria às altas temperaturas.

Chihuahua: o cãozinho das famosas, como Paris Hilton e Britney Spears, é conhecido por ser bem pequeno. No Canil Aventura do Chiahuhua, voltado especificamente para a criação dessa raça, um exemplar pode ser adquirido por R$ 3 mil, mas ainda há os que custam até R$10 mil. A variação de preço se dá pela linhagem e padrão do animal, além do seu difícil acasalamento.

Lowchen: o nome desta raça significa “pequeno leão”, em alemão. O Lowchen não é visto no Brasil, já que é criado apenas na Europa. Quem quiser uma belezinha dessas precisa desembolsar cerca de US$ 5 mil.

Samoieda: a raça, que teve origem na Rússia, tem como principal característica os longos e esvoaçantes pelos claros. Em média, um exemplar Samoieda custa cerca de R$ 3,5 mil.

Chinese Crested: esta é uma das raças mais exóticas e valorizadas do mundo. De origem chinesa e porte pequeno, é conhecida por seu corpo naturalmente pelado e extremidades com pelos longos e lisos. Esses cães são carinhosos, alegres, delicados e nunca passam despercebidos. A versão peluda é chamada de Powderpuff. Segundo o Canil Lapinus Griffons, de São Paulo, um filhote do Chinese Creted deve custar entre R$ 4 mil e R$ 6 mil.

Pug: o focinho achatado e o perfil calmo e companheiro do Pug tornam ele um dos cães mais caros disponíveis no Brasil. No Canil Pugs Marines, destinado exclusivamente à raça, os preços variam entre R$ 3,5 mil e R$ 6 mil, de acordo com a linhagem e premiações recebidas pelos pais do filhote.

Puli: cão pastor de origem húngara, hoje é principalmente usado como cão de companhia por seu temperamento extremamente leal e afetuoso. Sua pelagem encordoada, extremamente exótica, é o traço mais marcante da raça. Ainda raríssimo no Brasil, foi o cão de companhia escolhido por Mark Zuckerberg, criador do Facebook – o que aumentou muito a procura por filhotes. A pelagem da raça pode ser preta, branca ou cinza. O preço do Puli varia de R$ 4 mil a R$ 6 mil, no Canil Lapinus, de São Paulo.

Mastim Tibetano: esse cão é raríssimo fora dos territórios chineses. Pertencente às classes mais ricas, o Mastim Tibetano é tido como o cão de companhia mais antigo do mundo. Em 2011, segundo o Daily Mail, um cão dessa raça foi vendido por R$ 2,5 mi. Mas este foi considerado um animal especial.

Pembroke Welsh Corgi: também conhecida como Corgi Galês, esta é a raça preferida da família real britânica. Um filhotinho deste cão custa em média US$ 1 mil.

Lulu da Pomerânia: esta raça pode ser chamada de “o cão da moda”. No Brasil, os preços de um bom exemplar da raça podem chegar aos R$ 12 mil.

Fonte: Terra

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Você sabe com o que os animais sonham?

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Cientistas levantam indícios de que animais sonham com o que viveram acordados

Está claro que quase todos os animais participam dos sonhos, sejam eles aquáticos, aéreos ou terrestres”, escreveu Aristóteles em sua obra “Do sonho e da vigília”.

Mas, os animais são capazes de sonhar? O filósofo grego também tinha uma opinião sobre isso.

Em “História dos animais”, escreveu: “Pareceria que não apenas sonham os homens, mas também os cavalos e os cães e os bois; sim e as ovelhas, as cabras e os quadrúpedes vivíparos; e os cachorros mostram que estão sonhando latindo enquanto dormem”.

Faltava sofisticação aos métodos de investigação de Aristóteles, mas talvez ele não estivesse longe da verdade.

Como saber se os animais sonham? Observá-los enquanto dormem é um método.

Certamente não podemos perguntar aos animais se sonham, mas podemos notar evidências de que o fazem.

Os cientistas pensaram em duas formas para responder a pergunta. Uma delas é observar os bichos durante todas as fases do ciclo do sono. A outra é ver se o cérebro deles funciona da mesma forma que o cérebro humano durante o sonho.

A história da investigação sobre as mentes dos animais durante o sono começa nos anos 1960.

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Sonhos em movimento

Naquela época começaram a aparecer notícias em revistas médicas descrevendo como as pessoas se movimentam enquanto sonham.

Isso era curioso pois durante a chamada fase de sonho REM (movimento rápido de olhos), nossos músculos normalmente estão paralisados.

Os pesquisadores se deram conta de que induzir um estado similar nos animais poderia permitir demonstrar como eles sonham.

Em 1965, os cientistas franceses Michel Jouvet e J.F Delorme comprovaram que retirando uma parte da medula, chamada ponte de Varolio, do cérebro de um gato evitavam que ele ficasse paralisado na fase REM.

Os pesquisadores chamaram esse estado de REM-A.

Em vez de permanecer quietos, os gatos caminhavam e se comportavam com agressividade. Isso era uma evidência de que sonhavam com atividades dos momentos em que estavam acordados.

E estudos posteriores revelaram comportamentos similares.

Segundo o veterinário Adrian Morrison, os gatos em REM-A movem suas cabeças como se seguissem estímulos.

Alguns gatos também mostram comportamentos idênticos a ataques predatórios, como se estivessem perseguindo ratos em seus sonhos. Também se constatou uma atividade similar em cachorros.

 

Humanos

Foi comprovado que alguns humanos “atuam” em sonhos se sofrem de um problema chamado transtorno de comportamento do sonho REM.

“Dar socos, pontapés, saltar e correr da cama durante as tentativas de atuações nos sonhos são manifestações frequentes e normalmente estão relacionadas com as imagens que conseguem ver”, segundo a Classificação Internacional de Transtornos do Sonho, cuja sigla em inglês é ICSD

Nessas pessoas – e em quem dorme com elas – os hematomas são comuns, segundo os cientistas.

 

Rato de laboratório

Mas o movimento não é a única pista que indica os sonhos dos animais.

Atualmente os pesquisadores podem observar as atividades elétricas e químicas das células cerebrais dos animais enquanto dormem.

Em 2007 os cientistas Kenway Louise e Matthew Wilson, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, registraram a atividade neural em uma parte do cérebro de um rato chamada hipocampo – uma estrutura relacionada com a formação e codificação de memórias.

Primeiro os cientistas registraram a atividade das células cerebrais enquanto os ratos corriam em labirintos. Depois analisaram a atividade dos mesmos neurônios enquanto os animais dormiam.

Louise e Wilson descobriram padrões idênticos de ativação durante a corrida e durante a fase REM do sono.

Em outras palavras, era como se os ratos estivessem correndo pelo labirinto em suas mentes enquanto dormiam.

Os resultados eram tão claros que os cientistas podiam calcular a localização específica dos ratos no labirinto durante o sonho.

 

Práticas de canto

Os biólogos da Universidade de Chicago Amish Dave e Daniel Margoliash examinaram os cérebros dos pássaros diamante mandarim e descobriram algo similar.

Esses pássaros não nascem com as melodias de suas canções gravadas no cérebro, pelo contrário, têm que aprendê-las.

Quando estão acordados os neurônios da parte anterior do cérebro é ativada durante o canto de cada nota. E os cientistas são capazes de determinar qual nota foi cantada com base apenas nos padrões de ativação desses neurônios.

Os cientistas monitoraram essas mesmas células enquanto os pássaros dormiam e descobriram que elas não se ativavam ao acaso – mas sim como se as aves estivessem praticando o canto.

 

Misterio

O comportamento dos gatos nas experiências podem ser considerados realmente sonhos?

Os ratos têm consciência subjetiva de que estão correndo em labirintos em seus sonhos?

Os pássaros cantores sabem que estão cantando durante o sonho?

Essas perguntas são difíceis de responder assim como a questão da consciência. É complicado.

Os humanos normalmente só se dão conta de que estavam sonhando quando acordam.

“Os diamantes mandarins se lembram de seus sonhos como sonhos quando são acordados?

Eles podem distinguir o mundo real do mundo dos sonhos?

Podemos dizer que as mesmas características fisiológicas dos sonho nos humanos são compartilhadas pelos animais. Mas se os bichos conseguem ou não experimentar os sonhos da mesma forma que os humanos segue sendo um mistério.

Fonte: Jason G. Goldman, BBC

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

As vantagens de ter um animal de estimação

 

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Ter um animalzinho de estimação em casa exige alguns cuidados. Mas o trabalho é pequeno se comparado aos benefícios que eles trazem para a gente. Cerca de 33 milhões de brasileiros que são donos de cães e 17 milhões que têm gatos já descobriram isso. Se você ainda não tem um bichinho de estimação para chamar de seu, saiba que nunca é tarde para adotar.

Confira algumas vantagens:
· No contato diário, crianças e animais aprendem a controlar impulsos, entre eles a agressividade.

· Ter um cão ou um gato ajuda a lidar com fatos da vida, como nascimento, reprodução e morte, além de reforçar a autoestima.

· Para pessoas tímidas, os bichos servem como um bom treino para se comunicar melhor.

· Ter um cão ou gato antes de completar 1 ano de idade reduz pela metade o risco de uma criança desenvolver alergias.

Os benefícios de ter um animal de estimação à saúde

Economia com médicos e remédios
Donos de cães e gatos vão menos ao médico, garantem os pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. E precisam tomar menos remédios, segundo um estudo australiano. Quando ficam doentes, os donos de cães ainda saem do hospital, em média, dois dias antes que os demais.

Coração blindado
Em pesquisa em Nova York, corretores da Bolsa de Valores foram submetidos a situações de estresse e só os que tinham um animal de estimação apresentaram taxas normais de pressão arterial. É que a sensação de responsabilidade e companheirismo diminui o nervosismo e dilata os vasos sanguíneos. Um estudo de 1980 já apontava isso: durante um ano, a doutora Erika Friedmann acompanhou 92 homens e mulheres hospitalizados por ataques cardíacos. Ela constatou que 11 dos 39 pacientes sem bichos morreram, enquanto apenas 3 dos 53 donos de cães e gatos tiveram o mesmo fim.

Amizades multiplicadas
Passear com um cachorro facilita aproximações. Segundo uma pesquisa, pessoas que saem com seu cão acabam fazendo mais amizades do que as que costumam caminhar desacompanhadas.

Sensação maior de bem-estar
Outro estudo americano, dessa vez realizado com 240 casais, revelou que a presença de um mascote em casa deixa as tarefas do dia a dia muito mais agradáveis, aliviando nossa pressão cotidiana. Segundo o veterinário Johannes Odedaal, essa interação libera endorfina, dopamina e outros hormônios que reduzem a ansiedade, além de relaxar o corpo.

“Hormônio do Amor”
Mulheres que adotam um cão ou gato filhote passam a produzir mais ocitocina, segundo revela um grupo de cientistas japoneses. Conhecida como hormônio do amor, essa substância é responsável pela alegria quando a mãe dá à luz o bebê e quando o amamenta. Pesquisa realizada nos Estados Unidos comprovou ainda que casais que têm bichos brigam menos do que aqueles que não têm um animal de estimação.

Adeus, depressão!
A companhia de um cão evita o isolamento de pessoas com idade entre 65 e 78 anos, afastando a depressão, segundo um estudo na Inglaterra. E os benefícios não param por aí: os idosos donos de cães e gatos também se tornam mais ativos e sociáveis, garantem cientistas norte-americanos.

Fonte: MdeMulher

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

3 passos para seu cão fazer xixi e cocô no lugar certo

 

Veja como orientar o seu bichinho de estimação a fazer as "necessidades" no ligar certo da casa

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Escolha um lugar longe da cama, da comida e dos brinquedos para ser o banheiro do bichinho. Foto: Dreamstime

Confira as dicas da veterinária Marisa Nogueira e veja como orientar o seu bichinho a fazer xixi e cocô no lugar certo

1. O momento ideal para ensinar o cachorro a fazer xixi e cocô? Enquanto ele ainda é filhote. A partir de 45 dias já é possível começar o adestramento.

2. Depois que o cachorro tiver comido e bebido água, o dono deve colocá-lo em um ambiente todo coberto por jornal. É só deixar o bichinho lá por uma hora e depois soltá-lo para brincar. Com o passar das semanas, deve-se diminuir a quantidade de jornal, até ficar somente uma folha. O cachorro fixará o comportamento e não fará nem xixi nem cocô em outros lugares.

3. A veterinária lembra que há os chamados educadores sanitários - produtos à base de amônia que imitam o odor da urina do cachorro, facilitando o adestramento. São vendidos em lojas de artigos para animais. Porém, segundo ela, só precisam ser usados com cachorros mais velhos, que já tenham comportamento inadequado.

Outra dica da profissional: não se deve deixar comida nem bebida o dia todo à disposição do cão, pois isso dificulta o ensinamento. O correto é que ele tenha hora certa para comer e matar a sede.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Animais também necessitam de cuidado especial na terceira idade. Confira as dicas!

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Vivendo com seu animalzinho todos os dias, talvez você não perceba a idade chegando.

Mas é preciso estar atento aos sinais que o companheiro de quatro patas começa a dar ao ficar mais velhinho. Pode ser que ele fique menos ativo, ou que não enxergue nem ouça tão bem.

Por isso, vai precisar de ajuda e companhia neste momento. É importante ter paciência e carinho. Seu amigo peludo merece uma atenção especial. Confira as dicas da médica veterinária Aletiane Steffen Vieira e ajude a melhorar a qualidade de vida do animal idoso.

Como saber que a velhice chegou

Cães e gatos vivem, normalmente, de 12 a 15 anos, sendo que o ciclo de vida pode variar de acordo com fatores genéticos, nutricionais e ambientais. Cães de raças menores vivem mais do que os de raças maiores. Animais de raças misturadas (vira-latas) vivem mais do que os de raças puras. Todos esses fatores ajudam a determinar o tempo de vida do animalzinho.

Os cães de raças grandes ou gigantes são considerados idosos com apenas cinco anos de vida, já os de raças médias e pequenas, e os gatos, com sete anos. Geralmente, bichinhos idosos apresentam desgaste e amarelamento dos dentes ou tártaro. Os olhos podem ficar opacos e desenvolver catarata.

Outra característica são os pelos brancos ao redor do focinho e a perda da elasticidade da pele. Além disso, o corpo sofre alterações físicas e comportamentais. Eles ficam mais lentos, e os seus sentidos – olfato, paladar, visão e audição – acabam sofrendo alterações.

Alimentação

Animais idosos requerem cuidados alimentares especiais e a dieta deve ser equilibrada. Os velhinhos gastam menos energia, devido à redução das atividades físicas. Devem consumir menos calorias, evitando a obesidade, que pode desencadear algumas patologias como problemas cardíacos. O ideal é usar uma ração específica para animais idosos e, se necessário, fazer uso de rações terapêuticas prescritas pelo veterinário.

Cuidados básicos

* Leve seu bichinho periodicamente ao veterinário para fazer exames. É importante diagnosticar precocemente problemas que podem surgir com o tempo.

* Ofereça uma alimentação de qualidade durante todas as fases da vida. Se mantiver uma nutrição saudável enquanto o animal ainda for jovem, terá bons resultados quando ele chegar à velhice.

* Tenha cuidado ao dar banho no animal idoso, pois a maioria deles possui problemas ou dores articulares.

* Mantenha sempre a vacinação e desverminação em dia.

* Cuide para que fiquem abrigados de chuva e frio.

* Mantenha a caminha ou casinha em um local de fácil acesso e sem obstáculos.

* Evite o acesso dos animais a escadas ou piscina.

* Procure não trocar de lugar os móveis da casa. Com a idade avançada, os animais ficam mais desorientados.

* Estimule sempre seu animalzinho a dar pequenas caminhadas.

* Carinho, paciência e atenção nunca são demais neste momento da vida dos animais.

Fonte: Ana Karina Giacomelli, clicrbs.com.br/bicharada

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Mulheres tratam seus pets como verdadeiros filhos

 

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Todos os dias eles saem para um passeio pelo bairro. Antes de voltarem para casa, uma pausa na cafeteria predileta. Lá, o garçom, que já os conhece, serve uma jarra de suco de melancia, o preferido do casal. Outro passeio que gostam de fazer é ir ao shopping. E quando ela entra em alguma loja, ele costuma ficar na porta, como fazem muitos maridos. Cenas como essas seriam comuns se não fosse por um detalhe: trata-se de um casal de cães da raça schnauzer, Beethoven, de 10 anos, e Shelby, de 8, que já saíram em capas de revistas e participaram de muitos desfiles de moda.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 59% dos domicílios têm algum animal de estimação, o que inclui famílias das classes sociais A a D. O Brasil é o segundo país no mundo em população de pequenos animais e produção de alimentos para essa “clientela”, perdendo só para os Estados Unidos. O mercado de pets gira cerca de R$ 9,6 bilhões no País, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação (Anfalpet).

Criados com regalias pelas irmãs Selma, uma professora aposentada de 57 anos, e Marcia Hage, biomédica, de 50 – as “mães” -, o casal de cães schnauzer tem de tudo: ração e xampus especiais, gargantilha de pelica, roupinha de plush para o inverno com direito a capuz e detalhes em strass, cobertor, frasqueira para carregar seus kits de banho e de higiene bucal, além das visitas corriqueiras ao veterinário. A cama deles fica ao lado da delas. Nas noites frias, não hesitam em pular para cima e, ainda, dormem com a cabeça no travesseiro. Ah, também adoram passear de carro. E há cinto de segurança próprio para a dupla. O perfume? É francês!

Apesar de todos os cuidados, Beethoven teve seus pelos queimados quando foi tomar banho em uma badalada pet shop de um shopping paulistano. Depois disso, nunca mais foi o mesmo. “Ninguém pode se aproximar com a mão aberta que ele avança”, conta Selma. Para amenizar o trauma, ela tentou vários tratamentos. Levou-o a um veterinário homeopata e recorreu até a um veterinário telepata, que teve a visão do ocorrido.

Shelby é adestrada e adora entregar correspondências, mas já rasgou algumas contas. Ela é mais sensível porque sofre de diabetes, que é amenizada com tratamentos como acupuntura, doses de chá de ervas chinesas (que amenizam a ansiedade), além das idas semanais à clínica, onde toma sua dose de insulina. Beethoven não resiste quando Shelby volta do banho. “Mas ela não gosta de namorar, só quer carinho”, diz Selma.

Os porta-copos, chaveiros e outros acessórios da casa levam a cara dos bichos. O recado da secretária eletrônica avisa que elas saíram para passear com os cachorros. “A nossa vida é praticamente voltada para eles. Não temos marido nem filhos, só os de quatro patas”, diz Selma, com o mesmo carinho e tom de voz que uma mãe fala do seu bebezinho.

Vida de artista

A empresária Cecy Campos, de 40 anos, sempre teve cachorros e não se entendia com os felinos por conta dos arranhões. Até que a charmosa Nikole surgiu em sua vida, num momento em que estava saindo do emprego por conta do estresse que a levou a um estado depressivo. Viajou para visitar os pais e, antes mesmo de entrar na casa deles, Nikole, gata que é uma mistura de persa com vira-lata, deixou sua ninhada para grudar em seu pé. “Passei quatro dias com ela no colo. Voltei para São Paulo e não conseguia mais dormir de saudade”, lembra Cecy. Depois de uma semana e 400 quilômetros rodados, estavam juntas novamente. Desde então, no ano 2000, nunca mais se separaram.

Cecy usou sua experiência profissional e montou o projeto de uma ração premium. Depois foi procurada por uma empresa de cosméticos e, assim, passou a fazer consultoria de negócios e produtos específicos para gatos. “Criei um negócio por conta do afeto que tenho.” Voltou para o mundo da tecnologia da informação para desenvolver um software de relacionamento para apaixonados por gatos.

Nikole virou cat model e foi até assistente de palco de um programa apresentado por Luisa Mell, na Rede TV. A “mãe” garante que todo esse charme é pura genética, já que nunca teve de passar por treinamentos. Desde que sua gata virou celebridade, Cecy evita os passeios que costumavam fazer ao shopping, restaurantes e festas, pois os fãs de Nikole cansam sua beleza. Uma vez por mês, a gata toma banho de ofurô com sais e pétalas de rosas, com direito a massagem.

Nikole tem até uma tiara folheada a ouro. Sua cama foi feita sob medida e com material sintético (respeitando o meio ambiente e o reino animal) – tudo cor de rosa. Tem blog, fã clube, já foi capa de dezenas de revistas, atuou num set de filmagem, é mascote de uma empresa que pensa em fazer um boneco seu, “assina” uma linha de cosméticos exclusivos para gatos, tem grife, e tudo o que leva sua assinatura passa por um rigoroso teste de qualidade. Mas também faz boas ações. É que seus aniversários – com direito a bolos para gente e para animais – são comemorados em uma ONG.

Ela, a Nikole, adora viajar. E quando é de avião, vai no colo da mãe, se hospeda no hotel e aproveita para desfrutar o Dia da Gata. Já fez passeios de escuna e de teleférico. Como fica dentro da bolsa e no colo de Cecy, nem se abala. “Ela completa tudo em minha vida.” No começo, a família estranhou. Mas hoje a mãe de Cecy telefona para perguntar da neta de quatro patas. Cecy vive intensamente cada instante ao lado da “filha”, pois sabe que um dia ela vai morrer.

Gata cantora

A atriz e cantora Eduarda Fadini, que está em cartaz no Teatro da Casa da Gávea, no Rio, encontrou sua gata quando saía de uma gravação. “Ela veio na minha direção toda suja de lama, e era tão pequenina que cabia na palma da minha mão”, lembra ela, que, na época, tinha uma sheepdog chamada Leslie em casa, que também adotou a gata. As três viviam juntas até que a cadela morreu e, depois disso, a gatinha perdeu um pouco da alegria.

Mas Sidarta e Yasodhara, dois cães da raça lhasa apso, vieram renovar as energias do lar. “Eles passam o dia brincando. Um correndo atrás do outro, parece desenho animado”, conta Eduarda, que dá aulas de canto em casa, com direito a uma canja da charmosa Yashodhara. “Às vezes ela vai para o estúdio e vocaliza comigo. Mas quando tem alguém ou uma câmera ligada, ela não canta”, diz Eduarda.

Lembra com carinho do primeiro cachorro que teve na vida. Ela tinha 6 anos e foi com os pais a uma exposição de animais. Antes de saírem de casa, teve de lhes prometer que não pediria um cachorro. E não pediu. Mas um filhote de cocker spaniel pulou no seu colo e ali ficou até o fim do evento. Os pais ficaram com dó e o bichinho viveu 10 anos de pura aventura com a família.

Alguns anos depois, a história se repetiu. Só que, dessa vez, com o marido. O casal de músicos passava por uma fase difícil financeiramente. Certa tarde, foram dar uma volta no shopping e se depararam com uma pet shop. O marido a proibiu de pegar qualquer bicho no colo (assim como fizeram seus pais). “Quando entrei, havia uma bola de pelo cinza, que começou a se mexer. Eu quis pegar, mas ele não deixou”, lembra, referindo-se ao cachorro da raça lhasa apso. Em seguida, uma funcionária pediu a Eduarda que segurasse o cachorro enquanto fazia uma higienização no local. “Ele se derreteu na minha mão, me apaixonei na mesma hora. Olhei para meu marido e ele falou que não poderia comprar.”

O cachorro custava R$ 900, dinheiro que eles não dispunham naquele momento, em que o saldo bancário estava no vermelho e não havia trabalho em vista. Eduarda sabia que aquela raça trazia sorte, e a lenda foi comprovada. “Enquanto ele preenchia o cheque desesperado, o telefone tocou e fechamos um contrato com o ator e produtor Paulo Betti.”

Sua paixão a fez montar uma comunidade virtual no Orkut, chamada “Meus Bichos São Meus Filhos.” A foto do seu perfil na rede é ao lado da gatinha, que também foi modelo de um dos seus CDs. O cão Sidarta, que tem um ornitorrinco de pelúcia, conheceu uma “namorada” pela rede, se casou e hoje tem filhos. Ele, aliás, carrega o sobrenome do marido de Eduarda. Já a gata carrega o sobrenome da “mãe”.

Os bichos dividem a cama com o casal. Quando viajam, procuram um hotel que aceite a família toda, principalmente um lugar onde possam ter contato com a natureza. “São meus filhos, mas não quero transformá-los em gente. Gosto deles porque são bichos. Não sou partidária de ‘peruagem’. Quando as pessoas querem transformar o bicho em gente, eles perdem a essência”, enfatiza, lembrando que uma vez viu uma mulher que levava seu cãozinho em um carrinho de bebê para que ele não sujasse as patas.

Quando está em algum trabalho externo, Eduarda fica com vontade de voltar para casa só para ficar com seus bichos. “Todos deveriam ter um. Eles ensinam a ser tolerante e a ter delicadeza até para entender o que querem”, destaca. “Sem eles, a vida não teria graça.”

Bichos milionários

Os bichos de estimação da milionária norte-americana Gail Posner, que era filha do empresário Victor Posner, herdaram R$ 21 milhões após sua morte. Para o filho, ela deixou R$ 1,7 milhão de herança. Gail faleceu em maio, aos 67 anos. Seus cachorros herdaram uma mansão avaliada em US$ 8,3 milhões, mas a sua predileta, uma chihuahua batizada de Conchita, ainda teve direito a colares de pérolas, um closet repleto de roupas e visitas a spas a bordo de um Cadillac. Outra fatia da herança foi destinada aos funcionários da mansão em Miami, que será garantida enquanto cuidarem dos animais. Sentindo-se lesado, seu único filho, Bret Carr, entrou com processo na Justiça pedindo revogação do testamento.

Há quem diga que a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey tenha destinado cerca de US$ 60 milhões para seus cães. Mas se é para falar de cães milionários, vale lembrar da maltês Trouble, “filha” da milionária nova-iorquina Leona Helmsley, que era dona de uma cadeia de hotéis. Trouble vivia em uma cobertura no hotel Park Lane, no Central Park, Nova York. Um pianista do hotel compôs uma canção em sua homenagem. Já o chef era responsável pelo preparo das suas refeições, que eram servidas por uma governanta. Quando a milionária da hotelaria morreu, em 2007, garantiu à cadela uma fortuna de US$ 12 milhões, descrita em seu testamento de 14 páginas. Para o motorista ela deixou US$ 100 mil e para os netos, nada!, “por motivos que lhes são conhecidos.”

Mas este não foi o primeiro nem será o último caso de herança para animais. Na ocasião, o juiz abaixou o valor da herança para US$ 2 milhões e direcionou o restante para caridade. Aliás, gostar de bichos deve ser a única coisa que a mais alta classe tem em comum com mendigos e pessoas que vivem nas ruas. Eles não vivem sem o seu. (C.V./AE)

Psicoterapeuta alerta sobre os limites da relação

O professor e supervisor da Clínica de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP), Ari Rehfeld, alerta para os limites da relação com os bichos de estimação. Segundo ele, quando o animal é o companheiro de alguém que está sozinho, tudo bem, pois realmente preenche essa carência. Mas o sinal vermelho aparece quando o bicho substitui o desejo, a vontade e a necessidade de a pessoa se relacionar com humanos. “O limite é ultrapassado caso a pessoa prefira o bicho, em detrimento do ser humano.” Ari observa que o animal não é como uma pessoa, que discorda, discute, tem opiniões diferentes, outros gostos. “Esse tipo de diferença gera certa flexibilidade e você se desenvolve.” Para ele, o animal pode virar um cabide de projeção. “A pessoa projeta características humanas para o bicho.”

Fonte: Yahoo

domingo, 3 de agosto de 2014

Estranho, porém verdade: gatos não sentem o sabor doce

Existe uma razão para o desdém dos gatos pelo açúcar – e seu amor pela ração úmida em vez da seca

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OS SEM SOBREMESA: Gatos, como nosso amiguinho Schrödinger na foto, não possuem o gene que permite aos mamíferos sentir o sabor doce

Açúcar, condimentos e outras coisas gostosas parecem não ser nada atraentes para os gatos. Nossos amigos felinos se interessam por apenas uma coisa: carne (e também, é claro, uma soneca revigorante para poder continuar caçando, ou uma preguiçosa sessão de carinho). Isso não acontece só porque dentro de cada gatinho malhado se esconde um assassino pronto para agarrar um passarinho ou torturar um camundongo, mas também porque os gatos não possuem a capacidade de sentirem o sabor doce – diferentemente de todos os outros mamíferos pesquisados até hoje.


A língua da maioria dos mamíferos é recoberta por grupos de papilas gustativas, sendo que cada grupo possui receptores para detectar sabores específicos. Cada papila possui proteínas em sua superfície que se ligam à substância em contato com ela, ativando os mecanismos internos da célula e enviando uma mensagem ao cérebro, que por sua vez decodifica o sabor. Humanos possuem cinco tipos de papilas gustativas (possivelmente seis): azedo, amargo, salgado, doce e umami (sabor que alguns aminoácidos como o glutamato e o aspartato produzem). Existe também a possibilidade de possuirmos um sexto receptor que identifica o sabor de gordura. O receptor de doce é, na verdade, é formado por duas proteínas emparelhadas, produzidas por dois genes diferentes, o Tas1r2 e o Tas1r3.


Quando funcionam normalmente, as duas proteínas emparelhadas identificam quando algo de sabor doce entra em contato com a língua, e a informação é rapidamente enviada para o cérebro. Isso porque o sabor doce é sinal de que um carboidrato rico em energia está chegando. Os carboidratos são importante fonte energética tanto para os herbívoros quanto onívoros, categoria na qual nos encaixamos. Mas os gatos são provenientes de uma linhagem nobre – a dos carnívoros – ou seja, se alimentam exclusivamente de carne.

Seja a dieta alimentar a causa ou efeito, todos os felinos, leões, tigres, ou um gato rajado comum são desprovidos de 247 pares de bases nitrogenadas que formam o DNA do gene Tas1r2. Como resultado, não se codifica propriamente uma proteína, nem um gene, apenas um pseudo gene, o que não permite que os gatos sintam o sabor doce. “Os felinos não sentem o sabor doce do mesmo modo que nós”, afirma Joe Brand, bioquímico e diretor associado do Monell Chemical Senses Center, na Filadélfia. “Por um lado podemos dizer que os gatos são sortudos: você já viu como eles têm dentes saudáveis?”.


Brand e seu colega Xia Li descobriram o “pseudo-gene”, após décadas de evidências seguidas como, por exemplo, o fato de que os gatos não mostrarem nenhuma preferência entre água açucarada e água pura – fato que não acontece com outros animais, que tem interesse pela água adoçada. É claro que existem histórias de gatos que tomam sorvete, que comem algodão doce e correm atrás de marshmallows. “Talvez alguns gatos possam usar seus receptores Tas1r3 para provar açúcar em alta concentração.” Diz Brand. “É um fato incomum, e ainda não temos certeza” conclui.


No entanto, os cientistas sabem que os felinos conseguem provar sabores que nós não conseguimos definir, como o da adenosina trifosfato (ATP), o composto que fornece energia a cada célula viva. “Esse é um sinal de que estão comendo carne” Brand explica. “Vários outros animais possuem diferentes tipos de receptores”, explica Li. Desde galinhas, que também não possuem o receptor para doce, ao bagre, que consegue detectar aminoácidos na água mesmo em concentrações nanomolares. “Seus receptores são mais sensíveis do que a concentração de fundo,” explica Brand, “O bagre que consegue localizar a comida em decomposição mais rapidamente é o que tem mais chances de sobreviver”.


Até agora os felinos são os únicos mamíferos que não tem o “gene do doce”; mesmo seus parentes próximos, também carnívoros, como as hienas e mangustos possuem a capacidade de detectar o sabor doce. Além disso, os felinos podem não ter outras funções relacionadas ao aproveitamento (e digestão) de açúcares, como a glucoquinase, uma enzima encontrada no fígado, fundamental no metabolismo dos carboidratos e responsável por evitar o excesso de glicose no organismo. Apesar disso, os maiores fabricantes de rações para gatos nos Estados Unidos usam milho e outros tipos de cereais em suas formulações. “Talvez esse seja o motivo dos gatos começarem a apresentar problema de diabetes” sugere Brand. “A ração para felinos contém 20% de carboidratos. Os gatos não estão acostumados, e por isso o organismo não sabe como tratar adequadamente essa fonte de nutrientes.” É muito provável que esses incríveis predadores suburbanos estejam se machucando por não sentirem o sabor daquilo que estão ingerindo. Mas isso não quer dizer que os apaixonados por gatos devam se preocupar se o gatinho resolver caçar uma sobremesa mal vigiada.

 

Fonte: David Biello, Scientific American Brasil